Barroso aponta crime de responsabilidade de Bolsonaro
"A bravata favorita de Bolsonaro para desviar atenção dos mais de 530 mil brasileiros mortos em seu governo, que é ameaçar a realização de eleições em 2022, foram prontamente repelidas, em uníssono, pelo presidente do TSE e pelo presidente do Senado. O que fará Lira?", questiona Alex Solnik
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A bravata favorita de Bolsonaro para desviar atenção dos mais de 530 mil brasileiros mortos em seu governo, que é ameaçar a realização de eleições em 2022, quando, indicam todas as pesquisas, não corremos o risco de ele ganhar, foram prontamente repelidas, em uníssono, pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que prometeu conversar com o comandante da Aeronáutica, autor de ameaças explícitas à CPI da Covid 19 e, portanto, à constituição e à democracia,
“As eleições acontecerão” disse Pacheco, em coletiva improvisada. “Não podemos retirar esse direito do povo brasileiro”.
“Eleição vai haver, eu garanto” disse Barroso. “Ameaçar as eleições é crime de responsabilidade”.
O que fará Lira? Continuará bovinamente fazendo ouvidos moucos?
Agora não se trata de político, nem de ativista, nem de detrator. É o presidente do TSE apontando crime do presidente. Se não mandar apurar, Lira poderá ser punido por prevaricação, tal como Bolsonaro que não mandou investigar corrupção no escândalo Covaxin.
E só se pode apurar abrindo o processo de impeachment.
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