Barbosa premiou Jefferson e destruiu Genoíno

Após lembrar que Joaquim Barbosa comandou o processo apelidado de Mensalão no STF, o colunista Alex Solnik diz que José Genoíno, "preso por ter assinado um documento sem ler, foi preso e mais tarde absolvido, depois de ser exposto à humilhação e execração públicas"; "O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer"

Após lembrar que Joaquim Barbosa comandou o processo apelidado de Mensalão no STF, o colunista Alex Solnik diz que José Genoíno, "preso por ter assinado um documento sem ler, foi preso e mais tarde absolvido, depois de ser exposto à humilhação e execração públicas"; "O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer"
Após lembrar que Joaquim Barbosa comandou o processo apelidado de Mensalão no STF, o colunista Alex Solnik diz que José Genoíno, "preso por ter assinado um documento sem ler, foi preso e mais tarde absolvido, depois de ser exposto à humilhação e execração públicas"; "O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer" (Foto: Alex Solnik)


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O próprio Joaquim Barbosa contou à repórter Mônica Bergamo. Encontrou-se, por acaso, com Frei Betto, durante uma palestra numa universidade americana, em 2003. Trocaram cartões. Pouco tempo depois foi chamado para uma sabatina com o ministro Márcio Thomaz Bastos. Passou. Pronto. Lula, que nem o conhecia, o nomeou primeiro ministro negro do STF, confiando nos critérios e no bom senso de Frei Betto e no maior advogado do Brasil.

Dois anos depois, Barbosa comandou o processo apelidado Mensalão, que condenou três figuras exponenciais do partido que o levou à meca do Judiciário: José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha.

As provas condenatórias eram ridículas. Contra Dirceu, Barbosa alegou "domínio do fato", aquele conceito alemão segundo o qual se o cara é o chefe ele é o culpado de tudo. Genoíno, preso por ter assinado um documento sem ler, foi preso e mais tarde absolvido, depois de ser exposto à humilhação e execração públicas. João Paulo foi condenado por uma suposta propina de 50 mil reais.

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As brilhantes carreiras políticos dos três foram brutalmente interrompidas. Genoíno está em exílio voluntário em seu país. De João Paulo não se ouve falar. Dirceu vive sob a espada de Dâmocles de uma nova ordem de prisão.

O principal delator do Mensalão, deputado Roberto Jefferson, que assumiu ter recebido ilegalmente ao menos 4 milhões de reais, corrupto confesso, portanto, passou uma breve temporada na cadeia, saiu e continua na política e no comando do PTB, dando as cartas no governo Temer, fazendo sabe-se lá o que nos bastidores dos ministérios.

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Com essas credenciais, as de um juiz que destruiu inocentes, mas deixou livre para agir o verdadeiro corrupto, Barbosa pretende pedir votos à plateia aturdida, na esperança de que tenha esquecido o que ele fez na década passada.

Barbosa premiou Jefferson quando nem vigorava a lei da delação premiada.

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