Bancarrota financeira neoliberal de Temer joga banqueiros nos braços de Lula
Afinal, sem Lula, no páreo eleitoral, ganha a abstenção e prossegue o perigo de governabilidade que leva à convulsão social e aos calotes, maior pavor do mercado financeiro
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PESQUISA IBOPE SINALIZA LULA SEGURANÇA DA GOVERNABILIDADE
A volatilidade incontrolável da economia, em meio ao caos neoliberal e financeiro do Ponte para o Futuro, de Temer/Washington, balança banqueiros para a defesa de Lula livre, como sobrevivência deles. Afinal, sem Lula, no páreo eleitoral, ganha a abstenção e prossegue o perigo de governabilidade que leva à convulsão social e aos calotes, maior pavor do mercado financeiro. Pesquisa Ibope, divulgada hoje, dá Lula com 33% e todos os candidatos juntos, 36%. Barbada. Cai expectativa de candidato de Plano B e sua incerta capacidade de governança. Banca pula fora. Afinal, Plano B envolve a direita que quer se salvar na garupa da esquerda. Esquerda vai aceitar a desmoralização de carregar o próprio veneno eleitoral, já que a direita, no governo, PMDB/PSDB/TEMER/WASHINGTON, não tem nenhum apoio popular e perdeu capacidade de governar. Esquerda toparia abraço de afogado?
Derrocada neoliberal
A derrocada do modelo neoliberal Ponte para o Futuro de Temer/Washington começou a apavorar os banqueiros, na Febraban, predispondo-os ao apoio a Lula, única arma capaz de estabilizar o caos econômico, social e político, com greve geral contra escalada do desemprego e da violência, como aconteceu, essa semana, na Argentina.
O modelo baseado no congelamento dos gastos públicos sociais, enquanto ficam descongelados os gastos especulativos, estressou geral a economia.
O modelo implodiu na Argentina deixou a banca de cabelo em pé.
País parado para protestar contra orientação de Washington/FMI.
O pior que os banqueiros estão prevendo é calote decorrente de desestruturação das cadeias produtivas internas, com a desnacionalização econômica.
A transferência das decisões da Petrobrás, para Washington, orientadas pelo mercado financeiro especulativo, com o dólar e com o petróleo, produz essa desarticulação econômica, de forma generalizada, visto ser a empresa estruturante do desenvolvimento nacional.
O mercado lê o futuro: cadeias produtivas desmoronando em meio à estratégia neoliberal de congelamento de gastos públicos sociais por vinte anos.
Já são 13 milhões de desempregados e mais de 30 milhões de desocupados, tensão social total com economia parada, banqueiros em polvorosa com possibilidade de quebradeira, com aprofundamento da especulação cambial.
Retrocesso histórico
O Brasil volta a ser exportador de matérias primas(óleo cru) e importador de produtos refinados.
Com bancarrota das cadeias produtivas do petróleo, que puxa a economia, e o congelamento dos gastos públicos, que inviabilizam investimentos e formação de expectativas econômicas, a economia brasileira virou perigo para os investidores.
O mercado internacional, dominado pelos fundos de investimentos, recomendam sair do Brasil.
Eles veem pela frente convulsões sociais, greves, quebradeiras econômicas e financeiras que levam aos calotes.
Nesse contexto, os candidatos que estão disputando eleições, salvo Lula, não são capazes de segurar o tranco da desestabilização econômica, que levariam aos radicalismos políticos.
Até o momento, os banqueiros tentavam uma aliança escalafobética entre centro-direita, PSDB-PMDB, que deu o golpe, com com centro-esquerda, representada por alguém que seria, teoricamente, Plano B ao Lula, sem Lula na disputa.
Porém, estão chegando à conclusão que candidato eleito por Plano B em meio à bancarrota neoliberal não garante governabilidade.
Sem Lula, vence eleição abstenção, como mostrou eleição em Tocantins.
Pintaria segundo turno com Bolsonaro, ultra direita, com possivelmente alguém que seria indicado por Lula, mas sem a garantia de governabilidade que Lula representaria.
A instabilidade econômica incontrolável continuaria, com Brasil se transformando em campo de caça dos abutres, aprofundando crise cambial.
O espectro da Argentina invadiu a Febraban.
Lula é o equilíbrio que os banqueiros passaram a querer.
Ganharam muito dinheiro com Lula e Dilma e não tiveram que enfrentar terremotos cambiais, gerados pelo neoliberalismo ditado por Washington.
O Banco Central, no desgoverno neoliberal Temer, não está sendo capaz de segurar dólar com swaps.
Lança, agora, mão das reservas cambiais, que levantam radicalismos políticos, no Congresso.
Quem tem cu tem medo
Lewandowsk proibiu governo de vender patrimônio do povo sem apoio do Congresso.
As reservas cambiais de 380 bilhões de dólares são ou não são patrimônio do povo?
Não mereceria o mesmo tratamento?
Ou seja, usar reservas é sinal de aprofundamento da crise financeira neoliberal que desarma todas as expectativas positivas, disseminando instabilidade e medo dos banqueiros.
Quem tem cu, tem medo.
Portanto, não falou besteira a candidata do PT, no Rio de Janeiro, Márcia Tiburi, que discursou a favor do cu, que tem de ser, segundo ela, valorizado, como valor material e espiritual etc.
Os bancos estão com medo da quebradeira e das consequências: desemprego, desinvestimento, instabilidades sociais, aumento da violência...
Vale dizer, a pinguela – Ponte para o Futuro – rompeu, como já sabia que ia romper o cínico FHC, que deu apoio, apenas, de conveniência, ao jogo neoliberal especulativo antinacional.
Os banqueiros, com o cu não mão, tendem a apoiar Lula, com quem se deram muito bem, sem perigo de bancarrota.
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