Avanço imperialista

"Provavelmente nenhum outra medida econômica teve ou terá tanto impacto sobre a ordem capitalista mundial, nas últimas décadas, como a reforma tributária aprovada ontem pelos EUA, reduzindo os impostos corporativos de 35 para 21% e amenizando a taxação sobre lucros das multinacionais do país no estrangeiro", diz o jornalista Breno Altman; "é a receita para a acelerada espoliação dos países capitalistas periféricos e sua desindustrialização, pois poderá redefinir a divisão internacional de trabalho, acentuando o papel de fornecedores agrícolas e de matérias-primas das nações mais atrasadas"

"Provavelmente nenhum outra medida econômica teve ou terá tanto impacto sobre a ordem capitalista mundial, nas últimas décadas, como a reforma tributária aprovada ontem pelos EUA, reduzindo os impostos corporativos de 35 para 21% e amenizando a taxação sobre lucros das multinacionais do país no estrangeiro", diz o jornalista Breno Altman; "é a receita para a acelerada espoliação dos países capitalistas periféricos e sua desindustrialização, pois poderá redefinir a divisão internacional de trabalho, acentuando o papel de fornecedores agrícolas e de matérias-primas das nações mais atrasadas"
"Provavelmente nenhum outra medida econômica teve ou terá tanto impacto sobre a ordem capitalista mundial, nas últimas décadas, como a reforma tributária aprovada ontem pelos EUA, reduzindo os impostos corporativos de 35 para 21% e amenizando a taxação sobre lucros das multinacionais do país no estrangeiro", diz o jornalista Breno Altman; "é a receita para a acelerada espoliação dos países capitalistas periféricos e sua desindustrialização, pois poderá redefinir a divisão internacional de trabalho, acentuando o papel de fornecedores agrícolas e de matérias-primas das nações mais atrasadas" (Foto: Breno Altman)


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Provavelmente nenhum outra medida econômica teve ou terá tanto impacto sobre a ordem capitalista mundial, nas últimas décadas, como a reforma tributária aprovada ontem pelos EUA, reduzindo os impostos corporativos de 35 para 21% e amenizando a taxação sobre lucros das multinacionais do país no estrangeiro.

Trata-se de um programa potente, com grande potencial de dar maior competitividade às empresas estadunidenses, substituindo importações e alavancando a taxa interna de investimentos.

O Estado renuncia a um naco gigantesco de suas receitas tributárias - que apenas parcialmente serão recuperadas se há elevação da taxa de crescimento econômico, devolvendo-o às margens de lucro do capital privado. O próximo e inevitável passo será cortar fortemente programas sociais e outras despesas públicas.

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Enfraquecida desde 2008, a União Europeia tende a correr pelo mesmo caminho, reforçando uma opção que vem ganhando espaço na última década, especialmente na Alemanha e na França.

Essa é a trilha para o desmonte acelerado do sistema de bem-estar do pós-guerra, do acirramento das contradições interimperialistas e de um novo ciclo de acumulação, marcado pela fortíssima alavancagem da taxa de exploração direta e indireta dos trabalhadores.

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Também é a receita para a acelerada espoliação dos países capitalistas periféricos e sua desindustrialização, pois poderá redefinir a divisão internacional de trabalho, acentuando o papel de fornecedores agrícolas e de matérias-primas das nações mais atrasadas.

Nenhuma força ou militante de esquerda pode deixar de levar em conta essa mudança, central para qualquer estratégia de emancipação.

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Simplesmente estão acabando as chances de desenvolvimento aos povos oprimidos sem ruptura com a ordem imperialista.

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