Atrás das grades?
Flávio Bolsonaro, senador pelo PSL-RJ, filho do presidente da República, ainda anda enrolado com o caso Queiroz. Mas saiu na frente para declarar que ele e o pai, Jair Bolsonaro, aparentemente nessa ordem, agora vão controlar a Promotoria Geral da República. Pode isso?

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Flávio Bolsonaro, senador pelo PSL-RJ, filho do presidente da República, ainda anda enrolado com o caso Queiroz. Mas saiu na frente para declarar que ele e o pai, Jair Bolsonaro, aparentemente nessa ordem, agora vão controlar a Promotoria Geral da República. Pode isso?
Foi em entrevista na Globonews (no ar na noite desta quinta-feira, 8) que o Filho Flávio explicitou a intenção do governo de seu pai de controlar o Ministério Público Federal (MPF), bem às vésperas da indicação (provavelmente na segunda, 12) do nome do novo procurador-geral – já que o mandato da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, acaba em 17 de setembro.
A informação é de Andréia Sadi, jornalista da TV Gobo e da Globonews, e demonstra a estratégia autoritária do clã Bolsonaro na nomeação do novo procurador-geral da República.
Ele teve a ousadia de declarar:
"Acho que essa vai ser uma decisão das mais importantes que o presidente vai tomar porque o Ministério Público, como fiscal da lei, pode interferir em diversas áreas que, para nós, são importantes que não sejam dominadas por pessoas que ideologicamente são contra o que a gente pensa". Ou seja: deixou bem claro que o próximo procurador-geral vai se guiar por questões ideológicas!!!!
"Eu estou dizendo o seguinte: no meio ambiente, na segurança pública e numa série de outras áreas que a gente sabe – e esse foi o projeto vitorioso nas urnas – que tem que mudar em relação ao que estava no passado. A gente vai ter no Ministério Público pessoas que vão compreender não o resultado da eleição apenas, vão agir dentro da lei, vão agir sem o viés ideológico", acrescentou o Filho senador, tentando consertar o inconsertável.
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