Até quando o Supremo verá a compra de votos se consolidar no Congresso sem reação?

Será que o Ministério Público Federal vai se manter equidistante de uma cena aética nojenta contra a Legalidade vendo deputados, como Paulinho da Força, bradando com alegria a existência de dinheiro em torno do Impeachment sem uma única iniciativa para fazer valer os princípios da decência, portanto, da Ética e da Constituição?

SÃO PAULO,SP,30.08.2013:PROTESTO FORÇA SINDICAL/VIADUTO SANTA IFIGÊNIA - Paulinho da Força durante protesto da Força Sindical no Viaduto Santa Ifigênia, no centro de São Paulo (SP), na manhã desta sexta-feira (30), Dia Nacional de Mobilização e Luta. A ma
SÃO PAULO,SP,30.08.2013:PROTESTO FORÇA SINDICAL/VIADUTO SANTA IFIGÊNIA - Paulinho da Força durante protesto da Força Sindical no Viaduto Santa Ifigênia, no centro de São Paulo (SP), na manhã desta sexta-feira (30), Dia Nacional de Mobilização e Luta. A ma (Foto: Walter Santos)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

O Capital financeiro tomou conta do Congresso Nacional articulado com partidos e lideranças de Oposição fazendo manobras regimentais em curso na Câmara Federal para buscar afastar a Presidente Dilma Rousseff do seu legitimo mandato, diante de um presidente de Poder flagrado em desvios, no caso o deputado federal Eduardo Cunha, tanto que está respondendo a processos, mesmo assim o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal assistem a tudo sem uma única iniciativa capaz de fazer valer meramente a Constituição Federal e impedir o arbítrio corporativo  e, mais recentemente, os indícios da compra de votos escancaradamente - conforme relato do deputado Paulinho da Força. 

Até quando e a que preço as atuais e futuras gerações vão pagar o alto preço de uma maquinação internacional com apoio do capital interno e de parte da Elite politica brasileira rasgando aos olhos das autoridades os princípios constitucionais do Estado Democrático de Direito gerando assim conivência, na omissão do silêncio inaceitável,  de instâncias como o Supremo Tribunal Federal? 

A MOEDA DA “COMPRA DE VOTOS” 

continua após o anúncio

São os próprios Congressistas quem se auto declaram diante da conjuntura admitindo que não faltará,  como não está faltando, quem ofereça dinheiro aos montes para financiar o Impeachment, logo deputados federais dos diversos partidos e Estados no voto a favor do afastamento da Presidenta Dilma Rousseff sem que haja no processo Crime de Responsabilidade e/ou Fator Determinante indispensável para o rito e o afastamento. 

Será que o Ministério Público Federal vai se manter equidistante de uma cena aética nojenta contra a Legalidade vendo deputados, como Paulinho da Força, bradando com alegria a existência de dinheiro em torno do Impeachment sem uma única iniciativa para fazer valer os princípios da decência, portanto, da Ética e da Constituição?

continua após o anúncio

"Tem muita gente querendo financiar o impeachment", disse ele destacando que o processo só está existindo por conta de Eduardo Cunha, useiro e vezeiro na adoção de manobras regimentais impunemente, como atesta Paulinho, sob às barbas da Justiça.

ATÉ QUANDO O SUPREMO

continua após o anúncio

Diante de um quadro grave no plano político nacional, com processos a exigir urgência,  a exemplo do que se dá no afastamento do presidente Eduardo Cunha formalizado pelo MPF há semanas – por ele estar no comando de toda a armação regimental e partidária, será que o STF também se manterá mudo, inerte e imprestável constitucionalmente não oferecendo remédio jurídico para tamanhas atrocidades legais e politicas em curso?

Ou será preciso o Supremo conviver com Convulsão Social, mortes e mais mortes para somente assim, diante de um País incendiado,  agir quando, preventivamente, ao que parece se exclui de tamanha responsabilidade? 

continua após o anúncio

OS ECOS EM TORNO DA OAB

Ainda agora ecoa com perplexidade e certa indignação nos Meios Jurídicos, o ato do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cláudio Lamachia, de entregar novo pedido de Impeachment da Presidenta Dilma em cima de argumentos considerados pífios e inconsistentes. 

continua após o anúncio

A Ordem arguiu  no seu pedido alegando concessão de incentivos fiscais para a Copa do Mundo, ainda as pedaladas, a nomeação de Lula e a delação do senador Delcidio Amaral, neste último caso sem comprovação nem investigações iniciadas. Tudo isso fez a OAB conviver com duras criticas e conceitos típicos de retrocesso. 

A POSIÇÃO DOS JURISTAS E DOS EX-PRESIDENTES DA OAB

continua após o anúncio

Logo cedo o Conselho Federal da OAB representando por nomes do porte do ex-presidente Marcello Lavenere, ex-presidente e autor do pedido de Impeachment de Fernando Collor,  fez apelo ao atual presidente da Ordem para fazer consulta mais ampla aos advogados sobre a iniciativa do Impeachment baseado em diversas prerrogativas.

Uma delas, diz textualmente: 

continua após o anúncio

- O pedido de impeachment da Presidente da República, que tramita na Câmara dos Deputados, é considerado pela maioria dos grandes juristas brasileiros como imprestável para a finalidade a que se propõe. Não há crime de responsabilidade a fundamentar o pedido. Logo, trata-se de um golpe contra o mandato da Presidente e contra as instituições democráticas mal travestido de legalidade – argumentou.

SINTESE

O STF precisa agir antes que seja tarde, antes que seja responsabilizado pelo futuro caos e retrocesso no País.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247