Assassinos da cultura nacional
Cadê a Rede Globo e o poder midiático oligopolizado, porta-vozes da elite conservadora, serviçal do império, maiores defensores do ajuste neoliberal, ditado por Tio Sam e credores, incapazes da coragem de assumir que a tragédia do Museu tem eles como principais responsáveis?
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Todos (Temer, Bolsonaro, Alckmin, Meirelles, Álvaro Dias, Amoedo), com seus programas neoliberais, sintonizados com o Consenso de Washington, apoiam a PEC 95, a PEC da Morte, a que congela, por 20 anos, gastos públicos sociais, as chamadas verbas não financeiras, condenando à tragédia o Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Ficam descongelados, em seus programas, apenas, os gastos financeiros, destinados ao pagamento dos juros e amortizações da dívida pública, maior fonte do déficit e do desperdício, que não dá retorno algum à população em matéria de desenvolvimento com justiça social.
A PEC assassina representa principal medida de política econômica adotada pelo golpe parlamentar, jurídico, midiático de 2016 contra presidenta eleita, em 2014, com 54 milhões de votos.
Temer, o ilegítimo, ungido ao poder, pilota recessão e desemprego, emanados de Orçamento Geral da União(OGU), de R$ 2,7 trilhões, realizado em 2017, dos quais 40% destinam-se aos banqueiros, enquanto o resto é distribuído em migalhas.
Assim: Cultura, 0,04%; Saúde, 4,14%; Educação, 4,1%; Ciência e Tecnologia, 0,25%; Saneamento, 0,03%; Segurança, 0,37%; Assistência Social, 3,35%; Defesa Nacional, 2,54%; Previdência Social, 25,56%; Transferência a Estados e Municípios, 8,68% etc.
Em nome da austeridade fiscal bancocrática, ele reduziu, nos dois anos de governo golpista, de R$ 451 milhões para R$ 51 milhões, os repasses orçamentários que chegaram ao Museu Nacional, através da UFRJ, em processo de sucateamento geral.
São incontáveis os luminares(jornalistas, escritores, advogados, economistas etc), subordinados ao pensamento único neoliberal, convencidos(?) – equivocada e alienadamente – de que congelamento de gastos e orçamentos de base zero – como promete implementar, a partir de agora, Macri, na Argentina, sob pressão do FMI/banca – representam a solução.
Sintonizam-se, dessa forma, às figuras abaixo, quando vistas do ponto de vista do orçamento público, do qual, nos seus programas, excluem o povo dos benefícios do desenvolvimento.
Trata-se de doidivanas alienados prontos a sacarem o revólver, quando, perto deles, a palavra cultura é pronunciada.
Já quem defende o oposto, que a solução é ampliar gastos/investimentos, para encher a barriga do povo, de modo a movimentar consumo, produção, emprego, renda, arrecadação e mais investimento, são taxados de excomungados populistas.
Por agir nesse sentido, um deles está preso, em Curitiba, impedido de disputar eleição por judiciário que virou partido político.
Cadê a Rede Globo e o poder midiático oligopolizado, porta-vozes da elite conservadora, serviçal do império, maiores defensores do ajuste neoliberal, ditado por Tio Sam e credores, incapazes da coragem de assumir que a tragédia do Museu tem eles como principais responsáveis?
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