As “quentinhas” e o caminho da miséria
Mas como a tal classe média metida a besta não quer conviver com as pessoas mais pobres, volta o Brasil ao mapa da fome, da violência, da desigualdade desenfreada. Não querem conviver, mas tropeçam em moradores de rua
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Outro dia, veiculamos aqui vídeo com a Dona Maria de Lourdes, vendedora de “quentinhas” no Aterro do Flamengo (veja o link abaixo) e me veio à cabeça o número de pessoas que vendem esta espécie de marmita pelas ruas da cidade. E a conclusão: aumentou o número de vendedores em razão do aumento de camelôs pela cidade. Sim, pois estes são os maiores clientes.
Assim como vejo muito vendedores de café e bolo. Aumentou também, significativamente, o número de moradores de rua, sendo que muitos deles têm domicílio distante do dentro e da Zona Sul, sendo obrigados a dormirem nas ruas, pois não têm dinheiro para pagar condução todos os dias. Este é o legado do golpe que tirou Dilma Rousseff do poder.
A classe média preconceituosa, metida a besta, se mostrou horrorizada com pobre viajando em aviões, frequentando supermercados, com os filhos nas universidades e agora fazem de conta que não veem o resultado de sua cumplicidade com o que tinha de mais podre na política para a derrubada de uma presidenta honesta, que mantinha políticas voltadas aos mais carentes e que, com isso, dotava de dignidade uma população que quer trabalhar, quer consumir, quer se integrar.
Mas como a tal classe média metida a besta não quer conviver com as pessoas mais pobres, volta o Brasil ao mapa da fome, da violência, da desigualdade desenfreada. Não querem conviver, mas tropeçam em moradores de rua.
Não fazem as contas de que Lula faz, que com os pobres levando uma vida digna há consumo, portanto há produção e, consequentemente, emprego.
Que o preconceito seja vencido mais uma vez, em nome da busca de uma sociedade mais justa.
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