As mulheres vão à luta

Em todo o Brasil, as mulheres ocupam menos de 10% das prefeituras, e apenas 12% dos vereadores são do sexo feminino. Na Câmara Federal temos apenas 44 mulheres no rol de 513 deputados. E no Senado, com 81 componentes, temos tão somente 13 mulheres

Em todo o Brasil, as mulheres ocupam menos de 10% das prefeituras, e apenas 12% dos vereadores são do sexo feminino. Na Câmara Federal temos apenas 44 mulheres no rol de 513 deputados. E no Senado, com 81 componentes, temos tão somente 13 mulheres
Em todo o Brasil, as mulheres ocupam menos de 10% das prefeituras, e apenas 12% dos vereadores são do sexo feminino. Na Câmara Federal temos apenas 44 mulheres no rol de 513 deputados. E no Senado, com 81 componentes, temos tão somente 13 mulheres (Foto: Renan Calheiros)


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Encerrando um mês de homenagens às mulheres, o Senado Federal e o TSE fizeram uma sessão em prol da ampliação da representação feminina. Vejo com bons olhos as iniciativas que tenham como principal objetivo equiparar o quantitativo de mulheres ao dos homens em todo e qualquer âmbito da vida nacional.

Se em muitos setores da vida já é igualitária a presença de homens e mulheres, no mundo da política essa equiparação ainda não acontece, o que é lastimável. No Senado Federal temos trabalhado continuadamente para que cada vez mais as mulheres tenham vez e voz.

A instalação da Procuradoria Especial da Mulher no Senado é exemplo desse esforço. Com o escopo de debater a questão feminina, ela tem se empenhado com brilhantismo pela construção de uma sociedade em que todos, independentemente do sexo, tenham os mesmos direitos.

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Outro objetivo dessa instituição, dirigida com competência pela senadora Vanessa Grazziotin, é o enfrentamento da violência doméstica, ocorrências essas que persistem, apesar do advento da Lei Maria da Penha, deixando sequelas em tantas famílias.

Ao lado desses dois objetivos, e tão importante quanto, é a ampliação da presença feminina no Congresso Nacional. O déficit das mulheres na política é um desafio para todos nós. É lamentável que o Brasil ainda esteja no centésimo vigésimo primeiro lugar no ranking de igualdade entre homens e mulheres na política.

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Em todo o Brasil, as mulheres ocupam menos de 10% das prefeituras, e apenas 12% dos vereadores são do sexo feminino. Na Câmara Federal temos apenas 44 mulheres no rol de 513 deputados. E no Senado, com 81 componentes, temos tão somente 13 mulheres.

A baixa representação política das mulheres brasileiras está na contramão do protagonismo feminino, apesar do nível de escolaridade maior do que dos homens e terem, em média, mais 11 anos de estudo que nós. Esse é o atual panorama com o qual não podemos concordar.

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E para que as mudanças ocorram com a maior celeridade possível o Senado tem se esforçado com o aprimoramento do nosso marco legal a respeito da igualdade de direitos, estimulado a criação de mecanismos que proporcionem mais oportunidades às mulheres, e acolhido iniciativas de outras instituições que tenham também o objetivo de aumentar a presença das mulheres na política.

Os apoios e as atividades referentes ao mês da Mulher, certamente, não encerram a questão. Mais do que solenidades precisamos concretizar soluções aos problemas que dificultam a presença do gênero feminino em qualquer instituição que seja, pois isso não afeta tão apenas às mulheres, mas também a todos nós.

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