As cores do voto do Brasil
Não há dúvidas de que os pobres escolheram Lula
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Toninho Kalunga
Esta eleição ficará conhecida como a eleição mais identificada com o voto de classe de toda a história do Brasil.
Moro numa cidade da região metropolitana da capital paulista, Isso significa que eu estou na periferia da periferia.
Mas aqui também tem bons sonhos de riqueza e moradores de condomínio aos borbotões. Provavelmente 20 a 25% da população cotiana mora em condomínios fechados.
Passando pelas escolas onde tem eleição é nítida a preferência da Granja Viana em comparação ao Jardim Panorama. Nas escolas como colégio Rio Branco, parece que hoje é dia de jogo da seleção brasileira e que o evento acontecerá no campo do colégio.
Mas se você se afastar um pouco e vir até a periferia da cidade, no Atalaia, Jardim Sandra, São Miguel, o bom e velho bairro do Panorama, Mirizola, Nova Vida, enfim, a periferia, vai ver que o povo está multicolorido mas não amarelou.
Evidente que sempre tem um ou outro que de forma democrática e dentro de sua legitimidade de defesa de classe social está com sua vestimenta amarela. Isso inclusive ajuda no show de cores.
Mas a opção é absolutamente clara. Não há dúvidas de que os pobres escolheram Lula. Mas sendo as cores o que baliza, na visão da direita, a quantidade de votos que terão, então eles vão compreender o significado de voto de classe social.
A eleição de primeiro turno ficou de fato polarizada entre duas candidaturas. Nesta mesma periferia não há espaço para para divagações de terceira via. O povo brasileiro resolveu vestir todas as cores. O povo da periferia escolheu Lula!
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