As carrancas de Doria
Vanglorioso da meritocracia e co-partícipe do "Panamá Papers", esquema de corrupção internacional de sonegação de imposto, defensor ferrenho do Estado Mínimo, e garoto propaganda do neoliberalismo, são características irrefragáveis de Doria
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Nada mais infausto do que a caricatura da pior face da elite paulistana do que João Doria Junior, prefeito de São Paulo, do PSDB.
Inapto, aprendiz do estilo da velha UDN, tenta através da virulência agressiva e arrogante se destacar como um fidedigno defensor dos interesses dos encanecidos barões do café paulistano. Age como um impávido bufão.
Farsante em seu portfólio de não ser político, e sim empresário, renega sua passagem no governo de José Sarney, como presidente da EMBRATUR (Estatal de Turismo), onde colecionou acusações.
Vanglorioso da meritocracia e co-partícipe do "Panamá Papers", esquema de corrupção internacional de sonegação de imposto, defensor ferrenho do Estado Mínimo, e garoto propaganda do neoliberalismo, são características irrefragáveis de Doria.
Com o naufrágio dos golpistas de alta plumagem tucana, todos os envolvidos em esquemas antirrepublicanos de corrupção, sejam eles, o Mineirinho, o Santo, Careca, Aluisio 300; Doria surge como um nome alçado via monopólio midiático como tentativa de salvar os golpistas, e aproveita-se do crescente repúdio às lideranças tradicionais.
Ancorado em apoios como o do grupelho fascista do MBL (Movimento Brasil Livre) que tem o vereador paulistano Fernando Holiday, do DEM, já envolvido com caixa dois, como um de seus apoiadores, já dá a dimensão do que representa Doria.
Essas são apenas algumas das carrancas de Doria que, através dos chiliques, tenta se firmar como alternativa à presidência, usando uniformes de servidores públicos numa charge deprimente de uma mistura de Janio Quadros com Fernando Collor de Mello.
Doria é a síntese do atraso em nossa política, transvertido da mais densa hipocrisia, representa o retrocesso populista da pior direita que o Brasil já produziu. Sorriso fácil para os bajuladores e chicote em riste aos críticos, um ACM moderno.
Abismoso e vaidoso, vê no cinzento horizonte da anarquia em que virou nossa política, um ensejo de se aventurar em voos mais altos.
Abusa das maquiagens, do jogo de promoção do marketing pessoal, e das alegorias que a alta classe média inculta paulistana aplaude. Retrato fiel da frivolidade, é oco nas questões centrais da cidade de São Paulo.
Apequenado no palco político, Doria se presta ao ridículo e a turbulência para obter holofotes em meio à crise.
É vazio e ocupa espaço privilegiado, bajulado por fascistas, consegue ser pior que Jair Bolsonaro, que ao menos não usa fantasias.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247