Arthur Lira, o bode nos salões da democracia

O bode fede no salão do STF, fede para o governo Lula, fede para os demais salões institucionais do Estado democrático de direito

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Foto: Reuters)


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Conforme escrevi neste espaço, em 25 de novembro, no artigo “No jogo político não devemos esperar o segundo tempo”, reproduzo alguns parágrafos:

 O orçamento secreto e o teto de gastos, ambos espúrios e inconstitucionais, se não forem derrubados nesta primeira quadra de empoderamento do governo da Frente da Esperança, serão os coveiros dos projetos de reconstrução do Estado democrático de direito

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O orçamento secreto para Arthur Lira é como a cabeleira do Sansão [da mitologia], sem ela, sua força torna-se igual a de todos os parlamentares.

Se a esquerda congressual não tiver outra saída senão apoiá-lo, que o faça acabando com o orçamento secreto do relator, e também ocupando a secretária-geral da mesa e a comissão de constituição e justiça.

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O bode fede no salão do STF, fede para o governo Lula, fede para os demais salões institucionais do Estado democrático de direito, é chegado o timing de uma limpeza asséptica.

O Supremo Tribunal Federal começou a faxina ontem, com o voto relator da ministra Rosa Weber, é mister que o novo Congresso, mesmo sendo conservador, se livre desse instrumento corruptor, que a sociedade já manifestou a sua indignação, em abaixo assinado, pelo seu fim. 

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Em outro artigo, de 23 de outubro, lancei o repto “Abaixo o orçamento secreto”, no qual escrevi: Continuar com esse esbulho, o Brasil não terá mais democracia, será a ditadura da corrupção cleptocrata. [...] Esse instrumento de corrosão dos princípios constitucionais da Administração Pública desequilibra a independência entre os poderes e institui a promiscuidade. [...] O orçamento secreto viola a Carta Magna, altera a independência e harmonia entre os três poderes, trinca o presidencialismo... 

O orçamento secreto do relator foi a moeda de troca para o presidente da Câmara não aceitar nenhum dos 150 pedidos de impeachment do atual presidente, portanto, a continuidade dos crimes do Bolsonaro tem a chancela desse cangaceiro da institucionalidade democrática. 

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Em analogia a marchinha, composta por Roberto Faissal e João Roberto Kelly, é o tempo certo de cortar a Cabeleira do Zezé, para ver quem ele é, será que ele é transviado, não sei, mas que é o maior corruptor do Congresso Nacional, com o objetivo de implementar um parlamentarismo caboclo, sem nenhuma anuência da soberania popular, não temos dúvida que é!

E a marchinha termina assim: 

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Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

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