Aras recebe apoio ao fiscalizar força-tarefa do Paraná

"Na sua quebra de braço para fiscalizar a atuação da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador-geral da República, Augusto Aras, acabou ganhando apoio inesperado", afirma o jornalista Marcelo Auler. Em meio ao recolhimento de arquivos da Lava Jato, continua, "o Coletivo pela Verdade, Justiça e Democracia, grupo da sociedade civil curitibana, fez questão de registrar apoio à medida"

(Foto: Agência Brasil)


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Por Marcelo Auler, em seu blog

Na sua quebra de braço para fiscalizar a atuação da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador-geral da República, Augusto Aras, acabou ganhando apoio inesperado. No final da manhã desta sexta-feira (24/07), quarto dia em que técnicos da PGR estão e Curitiba recolhendo informações dos arquivos digitais da Operação Lava Jato, o Coletivo pela Verdade, Justiça e Democracia, grupo da sociedade civil curitibana, fez questão de registrar apoio à medida e, consequentemente, ao procurador-geral.

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Não foi nenhuma manifestação expressiva, até por conta da pandemia que provoca – nos mais conscientes – a necessidade do isolamento social. Principalmente no Paraná, onde o número de casos de infectados vem subindo nos últimos dias. Nem por isso, o Coletivo, que embora tenha sido criado por advogados é constituído por profissionais de vários setores, deixou de marcar posição nesta briga. Acabou tendo surpresas agradáveis.

Na porta do prédio 933 da Rua Marechal Deodoro, no centro de Curitiba, onde fica a sede da Procuradoria da República naquela capital, os dois representantes mais jovens do grupo contaram com a voluntária ajuda de um morador de rua. Ele fez questão de participar, ajudando a segurar as faixas.

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A surpresa não parou no voluntariado do morador de rua. Críticos aos desmandos da chamada “República de Curitiba” e defensores da anulação das condenações do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, por saberem que elas atenderam a projetos políticos e fugiram ao devido processo legal, membros do coletivo já tinha sofrido apupos e xingamentos quando realizaram outros protestos na mesma calçada.

Em setembro passado, por exemplo, foram lá cobrar a apuração das denúncias feitas pela VazaJato do The Intercept. Desta vez os manifestantes não ouviram nenhuma crítica dos transeuntes ou dos motoristas que por ali passaram, como ocorreu em manifestações anteriores. Antes pelo contrário, alguns carros nitidamente diminuíram a velocidade para observar as faixas. De um deles veio o apoio através do grito “Lula Livre!”

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