Apitaço do MBL no STF pode ter efeito inverso
"Inconsoláveis com a decisão do STF que permite o fatiamento das ações penais decorrentes da Operação Lava Jato, e consequentemente subtraem do juiz Sergio Moro e do ministro Teori Zavascki (no caso dos que têm foro especial) o monopólio dos processos, alguns movimentos de rua programam para esta quarta-feira um apitaço na porta do Supremo Tribunal Federal", diz a colunista Tereza Cruvinel; no entanto, ela alerta que "ministros do STF têm mandato vitalício e se há alguma coisa que detestam é serem pressionados"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Inconsoláveis com a decisão do STF que permite o fatiamento das ações penais decorrentes da Operação Lava Jato, e consequentemente subtraem do juiz Sergio Moro e do ministro Teori Zavascki (no caso dos que têm foro especial) o monopólio dos processos, alguns movimentos de rua programam para esta quarta-feira um apitaço na porta do Supremo Tribunal Federal. Ou o mais próximo que conseguirem chegar das colunas do STF. Anunciam o ato alguns dos grupos que participaram dos últimos protestos contra o governo e a favor do impeachment da presidente.
O que eles desejam é um recuo do STF que garanta toda força a Moro. O que eles não estão levando em conta é a diferença entre um ministro do STF e um deputado ou senador, destes que estão acostumados a intimidar nos protesto e nas escaramuças nos salões do Congresso. Um parlamentar é escravo do voto. Tem medo da rua. Os ministros do STF têm mandato vitalício e se há alguma coisa que detestam é serem pressionados.
Além de não conseguirem a revogação da decisão que tanto entristeceu os adoradores de Moro, inclusive as revistas semanais, o apitaço dos meninos pode levar a maioria do STF a radicalizar no fatiamento da Lava Jato.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247