Aos meninos da dona Marisa
Dona Marisa, a silenciosa avalista da liberdade e da redemocratização conduzida por Lula e outros tantos, deixa esse plano prematuramente e sua morte é representativa desse tempo de injustiça
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
“pelo fruto se conhece a árvore.” Mateus 12:33
Caros Marcos, Fábio, Sandro e Luís Claudio recebam nossa solidariedade nesse momento.
Não convivi tão amplamente com a mãe de vocês, mas penso conhecê-los o bastante para afirmar que Dona Marisa era uma pessoa virtuosa.
Por quê? Porque é pelo fruto se conhece a árvore e porque não existe árvore boa produzindo mau fruto; nem inversamente, uma árvore má produzindo bom fruto e sei o quanto vocês todos são boas pessoas, filhos amorosos, irmãos solidários, maridos exemplares, pais presentes, bons amigos e cidadãos corretos.
Em Lucas encontramos: “... cada árvore é conhecida pelos seus próprios frutos. Não é possível colher-se figos de espinheiros, nem tampouco, uvas de ervas daninhas. Uma pessoa boa produz do bom tesouro do seu coração o bem, assim como a pessoa má, produz toda a sorte de coisas ruins a partir do mal que está em seu íntimo, pois a boca fala do que está repleto o coração” e, creiam, vocês são fruto de árvore boa, cuidadora e generosa.
E Dona Marisa, a silenciosa avalista da liberdade e da redemocratização conduzida por Lula e outros tantos, deixa esse plano prematuramente e sua morte é representativa desse tempo de injustiça, intolerância; tempo que assassinam biografias, destroem vidas e famílias; tudo patrocinado pela plutocracia e pelos aristocratas contemporâneos, esses últimos ciosos pela manutenção de seus privilégios pútridos.
Vocês são herdeiros de uma mulher guerreira, por isso após o justo e necessário luto é chegada a hora de caminhar empunhando as bandeiras da democracia e do Estado social e democrático de Direito.
É chegada a hora de buscar o triunfo e a verdade, o reconhecimento da inocência de D. Marisa e de Lula, através de juiz imparcial, não por aquele não-juiz de Curitiba, o qual será julgado pela História, com fundamento na verdade, pois se
“Hoje não te dança,
Não tem mais menina de trança
Nem cheio de lança no ar,
Hoje não tem frevo
Tem gente que passa com medo
E na praça ninguém pra cantar”
amanhã vai ser outro dia e, creiam, quem ama não morre e quem sonha transforma-se e transforma o mundo.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247