Antônio Campos e a crise perigosa em Pernambuco: causas e efeitos

O episódio criado pelo escritor e advogado Antonio Campos, irmão do falecido e imortal ex-governador Eduardo Campos, formatando a mais séria crise no Governo Paulo Câmara com respingo em Geraldo Júlio e, em especial, o PSB pernambucano



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O episódio criado pelo escritor e advogado Antonio Campos, irmão do falecido e imortal ex-governador Eduardo Campos, formatando a mais séria crise no Governo Paulo Câmara com respingo em Geraldo Júlio e, em especial, o PSB pernambucano, por conta de sua derrota na eleição de Olinda, é o retrato fiel da mágoa incontida e super-dimensionada por quem, comprovadamente, não é do ramo Político na sua essência.

As muitas queixas de Tonca, como é tratado na intimidade, fazem sentido enquanto realidade sabida por ele mesmo antes de forçar sua candidatura de que o projeto criado e liderado pelo seu irmão de manter-se na hegemonia do Poder em Pernambuco não podia sofrer abalos por mero capricho pessoal de quem quer que seja.

Paulo Câmara, como líder maior do legado de Eduardo Campos, por exemplo, não podia colocar em perigo uma aliança com o PC do B, onde Luciano Siqueira do partido comunista a oferecer apoio aos Socialistas disputava a vice em Recife.

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Só “cego” político não enxergava isto.

SABEDORIA, MAS FORA DO EXERCÍCIO POLÍTICO

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Ninguém duvida nem subestima a capacidade de Antonio Campos nos vários cenários do Direito, da Cultura e dos Negócios a lhe render frutos indiscutíveis.

Por esta expertise, até que ele granjeou trânsito e influencia na Era Eduardo Campos indo longe e fundo na influência em diversos tons próximo ao irmão e ao seu stablshment influindo em muitas áreas, mas daí ser suficiente para ele se sentir preparado para forjar a criação de uma nova liderança politica familiar vai uma distância imensa.

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Isto é tão forte que seu projeto politico particular acabou afetando a imagem de sua mãe, ministra Ana Arraes, mandando e pedindo votos para ele numa realidade de péssimo exemplo para a dedicada genitora extrapolando-se na medida.

POUPAR A MEMÓRIA EM RENATA

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Tonca para atingir o governador e o prefeito de Recife reverberou aos quatro cantos condição de interferência da viúva e ex-cunhada Renata em tom que fez bem à Oposição ao projeto em curso, mas só ampliou o fosso afetivo junto à célula máter do seu irmão. E isso denota postura muito abaixo do que se exige de um intelectual da sua estirpe porque, como expõe o frevo pernambucano, "que numa mulher/ não se bate nem com uma flor".

Trocando em miúdos, como se diz lá na Torre, Antonio Campos "deu um tiro no pé" se transformando em “persona non grata” com difícil possibilidade de recomposição das afetividades e influências a curto prazo.

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E nem adianta ele querer ser um kamikaze porque neste contexto de simbologia vive muito distante da consciência palestina em nome de causa coletiva porque, na essência, ele não tem cara de suicida.

Ou ele se recolhe ou se recolhe ao pisar feio na bola, mesmo tendo razões anteriormente já sabidas para lamento de quem não sabe perder.

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