Ansiedade por eleições
"O ódio produz satisfação emocional, mas ele também cansa", explica Marcia Tiburi
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As eleições de 2022 estão sendo esperadas com ansiedade, prova disso é a contagem regressiva vista nas redes sociais.
A ansiedade deriva da urgência de trocar o governo. De mudar a mão que move o poder sempre na direção do povo, a favor ou contra ele.
Logo da eleição de Bolsonaro vimos muitos eleitores arrependidos. Esse número vem crescendo à medida que o governo afunda na incompetência e no autoritarismo vazio.
A catástrofe social, econômica, institucional se aprofunda piorando o país a cada dia. Bolsonaro tenta ganhar adeptos através do discurso de ódio, mas há muita gente cansada de odiar. Certamente há uma população armada até os dentes, mas cada vez mais percebe-se que o país e a vida pessoal de cada um não melhora com a ideologia do ódio que é tudo o que o atual governo tem a oferecer.
Certamente o ódio produz satisfação emocional, mas ele também cansa. Além de tudo, Bolsonaro que parecia um sujeito carismático passa a ser um chato.
O governo atual colocou a falta de perspectiva como projeto. A única democracia que esse governo produz é a morte para todos.
A população está ansiosa para estancar um circuito de terror. Muitos que votaram em Bolsonaro, votarão em Lula para sair da armadilha e seguir.
Contudo, toda eleição coloca a cultura política de um povo em evidência. Mesmo que Lula vença no primeiro turno, a pergunta sobre o motivo pelo qual os brasileiros votaram em um fascista não poderá ser deixada de lado tão cedo.
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