Ano Novo, grandes desafios

(Foto: Reprodução)


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Depois de demitir nomes importantes do jornalismo, a Folha quer dispensar agora seus leitores. O editorial “Retomada em risco” da capa pré-natalina de 23/12 rompeu com qualquer lógica ou espírito plural, ao condenar um governo que não começou e minimizar a tragédia que foram os últimos quatro anos sob o pior presidente de todos os tempos. A mudança orçamentária chamada de gastança é necessária para ir além do assistencialismo, vergonhosamente defendido pelo jornal. Ou seja, o jogo sujo da imprensa marrom se manterá.

Isso porque as negociações para a composição do novo governo aconteceram de forma republicana, refletindo tanto a frente ampla da campanha quanto as necessidades do país. No entanto, atos terroristas e a conivência das Forças Públicas estão revelando, mais uma vez, a insegurança de um Estado civil que não conseguiu resolver seu passado ditatorial. A esperança e a confiança em tempos melhores não podem significar impunidade aos criminosos.

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No âmbito jurídico, a recente publicação de Edson Fachin deu um recado importante sobre o “futuro da justiça”, título do artigo do Magistrado na mesma Folha (29/12), ainda que em exagerado rebuscamento. A resistência constitucional do Judiciário nos últimos anos já entrou para os anais da História, junto aos casos citados pelo Ministro da jurisprudência internacional. Seguramos o neofascismo aqui, porém, precisamos avançar na maior proximidade desse Poder com a população que arduamente lhe paga os salários. A fixação de prazo para vistas e as limitações para decisões monocráticas pelo STF foram um pequeno passo nessa direção, publicados nesses últimos dias de 2022, mas há muito para se fazer para que a Justiça chegue a todos os cidadãos, democraticamente.

Por fim, o “mito” mentiu até o último minuto e usou sua derradeira aparição para manter acesa a chama do golpismo, do terrorismo e dos atos criminosos. A saber agora, porque a fuga para Miami é tratada como “agenda internacional”, com direito a séquito de servidores públicos, se o dito cujo não é mais presidente (nunca foi, na verdade) a partir de 1o de janeiro.

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