Analogia versus bajulação
Deputado Glauber Braga, deputado em seu quarto mandato pelo PSOL mostrou o quanto a verdade precisa ser respeitada para construir o conhecimento histórico de uma nação
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
“Eu vou até onde for possível, até onde for necessário. Vou até o limite para defender junto com as pessoas os seus direitos básicos. A gente não escolheu lado fácil da história”.
As palavras não são minhas, elas saltam da mente de um homem chamado Glauber.
A HISTÓRIA é construída a partir do passado, brota no presente, rumando para o futuro; e o ofício do historiador é de “prestar contas” dentro de sua temporalidade.
Segundo um provérbio árabe “Os homens se parecem mais com sua época do que com seus pais”.
E o deputado Glauber Braga, deputado em seu quarto mandato pelo PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE (PSOL) mostrou o quanto a verdade precisa ser respeitada para construir o conhecimento histórico de uma nação.
A população precisa conhecer realmente a sua HISTÓRIA: do Descobrimento perpassando pelos bastidores do Golpe de 2016 e chegando às raias da Operação “Vaza jato”.
E na data de 02 de julho de 2019, durante o debate em torno da visita do ministro da Justiça na CCJ da Câmara de deputados federais: Glauber Braga utilizou um exemplo em analogia para explicar o quão à injustiça parece ser a nova forma de julgar neste país.
Durante o escrutínio de ontem, entre bajulações e argumentações veementes por parte dos deputados, o Bacharel em direito e deputado federal Glauber Braga se utilizou de simples analogia para elucidar a sociedade.
No caso em questão o parlamentar federal comparou as ações do ex-juiz, hoje ministro, ao labor de um juiz de futebol em sua função de árbitro em campo: quando facilita a vitória de uma das equipes (de forma ilícita) e então a torcida grita: “Ladrão”.
Glauber foi relator da primeira lei nacional de prevenção a desastres climáticos no Brasil: o Estado de Proteção e Defesa Civil. A lei 12.608 é um marco em políticas públicas no assunto.
Ele defende um Estado que seja garantidor de direitos coletivos, em substituição ao modelo penal-punitivo que vem se ampliando – e defende um modelo de segurança, que não é o da bancada da bala; o deputado se mantém atuante na discussão dessas alternativas.
Realmente a HISTÓRIA não perdoa: “O historiador não pode ser um sedentário, um burocrata, deve ser um andarilho fiel a seu dever de historiador”.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247