Almeida, Temer e o ridículo criminoso
Assim é a trajetória política de Almeida e Temer: Um é o primeiro presidente brasileiro denunciado no exercício do cargo. Já o ex-prefeito de Maceió tem um rosário de mudanças de atitudes e de relações
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Antes de pretender acusar qualquer um dos dois políticos citados no título de algum crime, esclareço que esse não é o objetivo. O ridículo criminoso significa que atualmente a política não mais é feita para beneficiar a sociedade.
Ações e objetivos em prática visam apenas o benefício do indivíduo ou do seu grupo sem que haja uma visão de sociedade, de nação, de futuro. Talvez por isso o cidadão encontra-se tão distante da política uma vez que ela não é feita para beneficiá-lo.
Esclarecida essa questão – espero - do significado do ridículo criminoso, o deputado federal Cícero Almeida (Podemos –AL) e o presidente Michel Temer deram um exemplo concreto dessa prática.
Não fiquei surpreso, absolutamente, quando a coluna radar desta terça-feira (15) noticiou que Almeida votou "por Temer na denúncia da PGR para poder sair do PMDB, já se filiou ao seu novo partido. Ele assumirá também a presidência do Podemos em Alagoas."
Isso é Almeida. Isso é Michel Temer. Essa é a atual política do ridículo criminoso. Os sujeitos políticos envolvidos pensam apenas em seus interesses (ridículo).
E nesse caso concreto não importava para Almeida se o presidente havia ou não cometido um crime. Queria sair do PMDB, principalmente, e mais alguns cargos, é claro (criminoso).
Assim é a trajetória política de Almeida e Temer: Um é o primeiro presidente brasileiro denunciado no exercício do cargo. Já o ex-prefeito de Maceió tem um rosário de mudanças de atitudes e de relações.
Já teve o empresário Geraldo Sampaio como um pai que lhe ajudou a ser um conhecido repórter policial que depois virou vereador por Maceió, deputado estadual e prefeito da capital.
Mas entrou na história o empresário João Lyra que lhe deu a 'estrutura' que faltava para ser o prefeito da capital. JL também virou 'papi' e Sampaio foi, digamos, relegado, pouco ouvido, escanteado, esquecido.
Contudo, Lyra também levou algumas pancadas. Uma delas quando queria que o seu protegido e líder nas pesquisas disputasse o governo - com o apoio de Renan, Lessa e Collor, entre outros - contra Teotonio Vilela, em 2010.
Almeida deu corda, titubeou, não se decidiu. Mas, surpresa! Um dia Cícero Almeida amanheceu acertado em apoiar Vilela que, depois, eleito e desconfiado isolou o aliado de ocasião.
Nessa mesma campanha imaginava-se que Cícero Almeida fecharia apoio completo e único a João Lyra, candidato a federal, por amizade, alguma gratidão, certo?
Bom, durante a disputa Almeida gravou propaganda eleitoral pedindo votos também para o deputado federal Maurício Quintella (PR-AL), candidato à reeleição, o que deixou JL extremamente sentido.
Mas como as suas empresas passavam pelo processo de recuperação judicial foi obrigado a engolir - a muito custo porque precisava demais daquele apoio - a desculpa, uma daquelas que a gente só acredita quando não há saída aparente.
Foi dito que a gravação de vídeo em prol de Quintella era pra ser usada apenas nas redes sociais, jamais na propaganda eleitoral gratuita. Ou seja, o parlamentar não cumpriu o combinado, portanto enganara o inocente prefeito da capital.
O ridículo criminoso tem vida de várias formas, atitudes e ações. E nunca foi tão representativo em quantidade e poder como nos dias atuais.
Apesar disso, Vida que Segue.
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