Aécio, Serra e FHC são golpistas; Temer trai Dilma, que não tem o José Alencar

A direita tupiniquim sabe e compreende muito bem as realidades e as aventuras que já entrou e paga para ver. Trata-se da direita colonizada, que se movimenta, sinuosamente, sem parar, para privilegiar seus negócios e favorecer seus patrões



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Eles, os derrotados das eleições de 2014, os mesmos que venderam o Brasil e traíram seu povo por 30 moedas, na década de 1990 e início dos anos 2000. Reúnem-se sistematicamente para conspirar e, por sua vez, abrem as bocas para a imprensa de negócios privados, tão dolosa e golpista quanto os demotucanos.

Eles são assim: quebram o Brasil, afundam sua economia e que se danem os empregos do povo brasileiro e o projeto desenvolvimentista e humanitário que em apenas 13 anos acabou com a forme, segunda a FAO, ao tirar da miséria absoluta cerca de 40 milhões de habitantes, sem falar nas dezenas de projetos e programas de inclusão social, além de milhares de obras de infraestrutura.

Não. Nada disso importa. O que realmente conta para essa gente de direita é o golpismo à moda paraguaia, porque o golpe em forma de quartelada os militares não querem saber de entrar nessa irresponsável aventura, nesse barco furado em alto mar. De forma alguma.

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Os anos de chumbo queimaram a imagem do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por muitos anos, principalmente no que concerne à prática da tortura. Os que apostam em golpe a protestar pelas ruas são geralmente pessoas idosas, despolitizadas, mas ideologicamente conservadoras, além dos coxinhas de classe média, porém, mais jovens, sendo que muitos deles não sabem o que é uma ditadura militar apoiada por empresários poderosos, que derrubaram do poder um presidente constitucional eleito pelo povo, como o fora João Goulart.

Esses coxinhas não sabem, de fato, o que é inflação, dos tempos em que os cidadãos entravam nos mercados e os sons que eles ouviam, intermitentemente, eram os barulhos das máquinas mudando os preços dos produtos em suas embalagens. Tratava-se de uma realidade impressionante, além de o Brasil ter um mercado de consumo muito aquém do que poderia ter.

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Naqueles tempos sombrios, época que o desemprego prosperava, éramos um País cujos mandatários governavam para poucos e o Estado, patrimonialista, somente atendia aos interesses dos ricos e de uma classe média coxinha elitista, que atualmente, de maneira radical, tem mostrado e referendado sua verve e alma golpistas. Tal qual aos seus iguais de 1964.

O problema é que esses jovens, ignorantes sobre a nossa história, não sabem do ocorrido ou simplesmente compreendem, mas são realmente pessoas que lutam contra a inclusão social e a igualdade de oportunidades. Já diziam os antigos: "Os canalhas também envelhecem". E para eles envelhecer, antes tem de ser jovens.

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Contudo, todo dia sabemos, porque lemos, ouvimos e vemos, os demotucanos a apregoar o golpe, independente de quaisquer razões, até porque são indelevelmente irresponsáveis. E por quê? Porque a direita não tem compromisso com a sociedade, mas apenas com os números e os índices que podem enriquecer ainda mais a grande burguesia, a que frequenta o pico da pirâmide social, a casa grande — a que se torna plutocrata.

Aécio Neves, um dos políticos mais rancorosos e irresponsáveis que já vi em quase 30 anos de jornalismo, bem como José Serra, Fernando Henrique — o Neoliberal I — e toda sua trupe filiada ao PSDB, DEM e PPS, a ter ainda o SD, do Paulinho da Força, o "líder" de trabalhadores de direita, o que se torna um fato surreal por si próprio, continuam a conspirar sob o auspício da imprensa historicamente golpista e chantagista dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e monopolizadas.

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Essa gente, portadora de uma irresponsabilidade atroz, fala em golpe como se tomasse chopp em um bar, pois completamente descompromissada com o País, a não respeitar, inclusive, os quase 55 milhões de votos que foram depositados nas urnas pelo povo brasileiro para reeleger a política trabalhista, Dilma Rousseff, uma mandatária que jamais incorreu em crimes comuns e muitos menos de responsabilidade, porque sempre se submeteu aos ditames da Lei.

E aí temos de aguentar a ver gente sem qualquer preocupação com a estabilidade econômica e política do País, porque quer conquistar o poder de qualquer jeito, da maneira que for, mesmo se tiver de dar um golpe, com a cooperação de certos juízes, a exemplo de Gilmar Mendes e Sérgio Moro, bem como promotores midiáticos como Deltan Dallagnol e seus parceiros de equipe, que se apresentam ao público como os "salvadores" da humanidade, a terem como cobertura para seus atos as luzes da ribalta da imprensa alienígena pertencente à meia dúzia de famílias autoritárias e nostálgicas da ditadura.

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José Serra afirmou sobre o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), assumir a Presidência: "Creio que se o destino exigir dele a tarefa de presidir o Brasil, ele estará à altura. Vai dar tudo de si. Vou fazer o possível para ajudar. Temos que ter a responsabilidade de concluir esse processo o mais rápido possível. Começou, agora precisa ter fim".

Pela primeira vez tal tucano abre o verbo golpista em público. Até então, diferentemente de seus correligionários golpistas, a exemplo de Aécio Neves, Cássio Cunha Lima e Carlos Sampaio, Serra atuava nos bastidores. Tão golpista e irresponsável quanto os demotucanos de proa, que vivem a tagarelar nas mídias privadas dos coronéis de imprensa, patrões de escribas jagunços estabelecidos em colunas, blogs, editoriais, sites, canais de televisões e de rádios.

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Essas pessoas que propõem o golpe tem de ser levadas a sério. Não se pode tergiversar ou remediar com gente tão perigosa para os interesses do Brasil e de seu povo trabalhador. O papel de Michel Temer é uma vergonha, tanto o é que ele disse que Dilma Rousseff nunca confiou nele. E como confiar em um político que representa os barões de São Paulo e a plutocracia brasileira, umbilicalmente, aliada da internacional?

Como confiar em um político que jamais, em hipótese alguma, dirigiu-se ao povo por intermédio dos meios de comunicação do coronéis midiáticos para afirmar que não concorda com golpes e que vai lutar para enfrentá-lo e derrotá-lo. Como confiar em um homem que é ambivalente, fica em cima do muro, trabalha contra o Governo Trabalhista de forma quase invisível, em silêncio, como a dizer que no PMDB à noite todos os gatos são pardos.

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Não tem como confiar em um vice como o Michel Temer, um político sorrateiro e que representa, sem dúvida, os "quatrocentões" de São Paulo. Temer tem a cara da conspiração de 1932, o golpe que foi sumariamente derrotado pelas forças revolucionárias de Getúlio Vargas, que conquistaram o poder da República em 1930, a derrotar São Paulo e sua Política do Café com Leite de inspiração escravocrata.

Michel Temer, tal qual a José Serra, Fernando Henrique — o Neoliberal I — e Aécio Neves, bem como seus aliados golpistas, está longe de ter a grandeza do vice de Lula, José Alencar, que, apesar de ser um grande empresário, era um homem compromissado com o desenvolvimento do Brasil e com o presidente Lula.

Alencar era nacionalista e lutava para que a indústria e o mercado brasileiros crescessem o suficiente para serem independentes, de forma que o Brasil se tornasse um País com um projeto industrial próprio e livre de especulações estrangeiras, no que é relativo a ficar à mercê de importações de produtos que a indústria nacional pode fabricar e desenvolver, inclusive no que tange à indústria mais especializada, a exemplo da nuclear, além de ter acesso ao conhecimento de tecnologia de aviões de combate, dentre muitos outros segmentos do mundo industrial e tecnológico.

O projeto industrial do PT e do PCdoB está aberto às negociações com os demais países. Porém, exige que os negócios agreguem conhecimento, como sempre foi colocado em prática pelo Itamaraty, no decorrer dos governos petistas. Realidade esta que nunca aconteceu quando os demotucanos estavam no poder. O PSDB e seus aliados tem as almas entreguistas, antinacionalistas e antidemocráticas.

Tanto o é verdade que estão há mais de um ano a tentar todo tipo de golpes contra a presidenta legalmente eleita, seja por intermédio da Justiça (STF e TSE) ou pelo TCU, bem como, agora, pelo Congresso Nacional, a ter como mote as "pedaladas" fiscais. Um absurdo, mas é o que está acontecer no Brasil, um País que sempre fica à mercê de fantasmas do passado, como a ditadura militar de 21 anos, que torturou e matou pessoas, bem como a enfrentar péssimas situações como as privatizações do tucano neoliberal FHC, que quase desmantelou o Estado brasileiro — uma verdadeira lástima, com prejuízos econômicos astronômicos, além de morais à Nação, que não tem preço.

Um político como José Alencar jamais faria o papel dúbio e de conotação conspiratória como o faz Michel Temer. Por sua vez, está mais do que na hora de o Governo Trabalhista pôr uma pá de cal nas intenções golpistas de partidos de direita como o PSDB, DEM, PPS e SD, bem como ficar atento às leviandades e irresponsabilidades de pré-candidatos exemplificados no juiz aposentado e de direita, Joaquim Barbosa, um dos ícones dos conservadores elitistas e racistas, mas que, para derrotar o PT, votariam, hipocritamente, em um candidato negro.

Além disso, e como sempre, a candidata Marina Silva e seu discurso vazio e incompreensível, sobe mais uma vez no muro, mas com seus olhos a olhar para a direita. Marina sumiu no caso da morte do Rio Doce. E por quê? Porque ela não vai atacar a Vale privatizada no papel de Samarco. Se ela atacar a Vale do Rio Doce vai dar força ao Governo Trabalhista e ajudar a questionar as privatizações cujos empresários somente se preocupam com os lucros, como sempre se comportou a iniciativa privada, que só pensa em suas ações e agradar seus associados. Ponto.

Marina não consegue esconder seu ódio e rancor por Dilma, e como política menor que é e sempre foi vai, sem sombra de dúvida, proceder dessa maneira. Há muito anos tal pessoa foi cooptada pela direita, bem como seu blá blá blá inintelegível e enfadonho se tornou uma forma de ela falar muito e não dizer nada com coisa nenhuma. Marina é uma fraude política como o são também o Aécio, o FHC e o José Serra.

Quanto aos políticos do DEM (o pior partido do mundo), não é necessário citá-los, porque eles o são, na verdade, a caricatura de si mesmos, além de o partido, herdeiro da UDN e da Arena, ter se transformado em uma sigla anã. O golpe liderado pelo deputado Eduardo Cunha, um chantagista contumaz e acusado de inúmeros crimes, conforme autoridades da Suíça comprovaram com documentos, chega a ser surreal, porque se trata de um processo de impeachment contra uma presidente constitucional, eleita pela força das urnas e que, volto a repetir, não cometeu qualquer modalidade de crime.

Este é o fato. O PT e o Governo tem de mobilizar a sociedade civil organizada e ir às ruas para contestar e combater o golpe. O Brasil não é uma republiqueta de bananas. Se o fosse, a casa grande e seus apaniguados não lutariam tanto pelo poder, inclusive de forma criminosa, que são as incontáveis tentativas judicializar a política e de criminalizar o Governo Trabalhista, o PT e suas lideranças, nas pessoas de Lula e Dilma. Se o Brasil fosse o fracasso que a "elite" diz ser, de forma alguma a direita subserviente e subalterna aos governos dos países ricos desejaria tanto o poder. Acontece que os reacionários sabem que o Brasil é a sétima economia do mundo e com um mercado gigantesco e que ainda não foi totalmente explorado.

A direita tupiniquim sabe e compreende muito bem as realidades e as aventuras que já entrou e paga mais uma vez para ver. Trata-se da direita colonizada, que se movimenta, sinuosamente sem parar, com a finalidade de privilegiar seus negócios e favorecer seus patrões — a plutocracia internacional. Os golpistas não passarão. O Governo Trabalhista e a sociedade organizada não vão deixar acontecer o retrocesso, o atraso e o golpe, apesar do PSDB, do Eduardo Cunha e do Michel Temer. É isso aí.

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