Adeus, Temer
O diabo é que não foi a primeira vez que o “impoluto” Michel Temer apareceu na Lava Jato. No início de junho recente, o interino mereceu denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por embolsar outros R$ 5 milhões da empreiteira OAS. A mídia escondera o fato do distinto. E agora, doutor Janot?
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A delação premiada de Marcelo Odebrecht, se homologada pela Lava Jato, seria motivo bastante forte para abreviar a interinidade de Michel Temer (PMDB). Segundo depoimento do empreiteiro, o dono do golpe pediu e recebeu em dinheiro vivo R$ 10 milhões de propina.
O pedido de “apoio financeiro” feito pelo vice-presidente teria ocorrido em maio de 2014, durante um jantar no Palácio Jaburu, residência oficial de Temer, juntamente com o então deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), atual ministro da Casa Civil.
As informações acima constam numa reportagem da Veja, edição deste fim de semana, que traz detalhes de como atuava o PMDB dentro da Petrobras.
Outro que pegou um “bocadinho” dessa propina — R$ 6 milhões — foi Pato Skaf, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo). Em 2014, o líder do Sistema S disputou o governo de São Paulo com o apoio de Temer.
O diabo é que não foi a primeira vez que o “impoluto” Michel Temer apareceu na Lava Jato. No início de junho recente, o interino mereceu denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por embolsar outros R$ 5 milhões da empreiteira OAS. A mídia escondera o fato do distinto.
E agora, doutor Janot? Que fazer, juiz Sérgio Moro?
Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), com a delação, “Temer acabou e Padilha deve ser afastado já”.
A seguir, leia a matéria de Veja:
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