Adeus, PHA
"A morte de Paulo Henrique Amorim, nesta manhã fria de quarta-feira, deixa em mim uma sensação amarga de orfandade", escreve Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia; "Sem Paulo, tudo ficará mais triste e difícil. Mas, como ele bem sabia, continuaremos indo em frente"
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Por Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia
A morte de Paulo Henrique Amorim, nesta manhã fria de quarta-feira, deixa em mim uma sensação amarga de orfandade.
Paulo era uma amigo temporão, nos encontramos na criação do movimento de blogueiros progressistas, o Blogprog, em 2010. Juntos, participamos, como conselheiros, da criação do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo.
Paulo vinha, como eu, das entranhas de uma mídia que se voltava, progressiva e agressivamente, contra os governos populares de Lula e Dilma. Ao se posicionar, nunca foi perdoado.
Morreu sob pressão de dezenas de processos judiciais movidos por todo tipo de canalha apoiado por outros canalhas, sobretudo jornalistas que o odiavam por lhes invejar a coragem e a independência.
Sem Paulo, tudo ficará mais triste e difícil. Mas, como ele bem sabia, continuaremos indo em frente.
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