Adestradores da desigualdade

Gusttavo Lima e Bolsonaro
Gusttavo Lima e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram @gusttavolima)


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O último episódio em Brasília não pode se tornar obsoleto. A História é guardiã da memória. Nada que expresse injustiça pode ficar obsoleto.

Esfaquear obras de arte e urinar por sobre a representatividade do governo parlamentar, judiciário e executivo é um ultraje; bem como saber que homens e mulheres espalhados pelos quatro cantos do imenso Brasil são instáveis do ponto de vista social

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Reitero que não poderemos respirar aliviados diante das desigualdades que castram sonhos e inibem o estado de bem-estar social da grande maioria.

A categoria de adestradores de desigualdade é bem remunerada para distrair professores, operários, enfim trabalhadores e também os desempregados que perambulam pelas ruas, com os bolsos vazios.

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Há pedintes esmagados pela majestosa desigualdade em todos os bairros do Grande Rio, por exemplo. Será que não seria esta uma situação grave a se combater?

Os baixíssimos salários de professores  que vivem de pires nas mãos mendigando por reajustes, também se constituem em opressão desumana e comprometedora de dias felizes no território nacional; afinal “Muitos odeiam a tirania apenas para que possam estabelecer a sua” (Platão).

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Para onde vai o dinheiro desse gigante continental? Onde se paga milhões a cantores desafinados e nem sempre bons letristas ou intérpretes, mas que como “adestradores da desigualdade” são eficientes retóricos (convincentes).

Os chefes das bolhas on-line estão enriquecendo, enquanto há filósofos, jornalistas, educadores físicos, empregadas domésticas e outras classes; mas principalmente professores passando necessidade.

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#ValReiterjornalismohistórico

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