Adestradores da desigualdade
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O último episódio em Brasília não pode se tornar obsoleto. A História é guardiã da memória. Nada que expresse injustiça pode ficar obsoleto.
Esfaquear obras de arte e urinar por sobre a representatividade do governo parlamentar, judiciário e executivo é um ultraje; bem como saber que homens e mulheres espalhados pelos quatro cantos do imenso Brasil são instáveis do ponto de vista social
Reitero que não poderemos respirar aliviados diante das desigualdades que castram sonhos e inibem o estado de bem-estar social da grande maioria.
A categoria de adestradores de desigualdade é bem remunerada para distrair professores, operários, enfim trabalhadores e também os desempregados que perambulam pelas ruas, com os bolsos vazios.
Há pedintes esmagados pela majestosa desigualdade em todos os bairros do Grande Rio, por exemplo. Será que não seria esta uma situação grave a se combater?
Os baixíssimos salários de professores que vivem de pires nas mãos mendigando por reajustes, também se constituem em opressão desumana e comprometedora de dias felizes no território nacional; afinal “Muitos odeiam a tirania apenas para que possam estabelecer a sua” (Platão).
Para onde vai o dinheiro desse gigante continental? Onde se paga milhões a cantores desafinados e nem sempre bons letristas ou intérpretes, mas que como “adestradores da desigualdade” são eficientes retóricos (convincentes).
Os chefes das bolhas on-line estão enriquecendo, enquanto há filósofos, jornalistas, educadores físicos, empregadas domésticas e outras classes; mas principalmente professores passando necessidade.
#ValReiterjornalismohistórico
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