Acordo nefasto

O decreto legislativo que sela o acordo militar entre o Brasil e Israel é uma pá de cal definitiva na política externa brasileira

(Foto: Reprodução)


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O decreto legislativo que sela o acordo militar entre o Brasil e Israel é uma pá de cal definitiva  na política externa brasileira  pacifista, multicultural, de arbitragem entre os conflitos internacionais. Vai reforçar o massacre dos palestinos  na faixa de Gaza  e na Cisjordânia. O Brasil sempre foi um país amigo da grande nação árabe. Sempre acolheu de braços. Abertos  a seus imigrantes e perseguidos, celebrou acordos de ajuda humanitária  com a Autoridade Palestina. É  um retrocesso criminoso  fazer este acordo  com um país  opressor, invasor  e colonialista. 

É  necessário  que se levantem as vozes  contra essa política sinistra e genocida.  0s deputados que patrocinaram tal acordo, foram os mesmos que convidaram a deputada alemã nazista para vir  ao nosso país.  É  uma absurda contradição  unir nazismo, genocídio  com o judaísmo. É  como esquecer  o holocausto do povo judeu e se unir aos seus algozes.

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Embora  o voto de Minerva, na Assembleia  Geral das Nações, depois da 2ª. Grande Guerra   para a criação  do Estado de Israel tenha sido  dado por um brasileiro  (Oswaldo Aranha), as raízes árabes e mouriscas da população brasileira  sempre estimularam o mais aberto abraço  fraternal e solidário à grande nação  dos povos árabes, acolhendo-os com todo  calor humano e empatia.  Basta lembrar que a maior comunidade libanesa fora do Líbano é  a de São Paulo.

Não podemos deixar se perder essa tradição  generosa  de tolerância, acolhimento e miscigenação dos brasileiros. 

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