Abrimos mão de tudo! É isso mesmo?

Precisamos puxar o freio do retrocesso que nos leva na direção da república bananeira, da colônia norte-americana de antes da redemocratização. O que tínhamos de organização virou ‘barata-voa’, foi tudo jogado para o alto por vaidade, ambição pessoal e falta de liderança. Vamos juntar nossos discursos, cores e punhos outra vez



✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

A pandemia da doença psicológica aleatória, ou síndrome de Estocolmo, está se espalhando com rapidez pelo Brasil. Jornalistas, artistas, professores, juízes, políticos e outras categorias constantemente humilhadas, parecem vulneráveis ao vírus da acomodação passiva resignada.

Esse vírus atinge a corrente sanguínea enfraquecendo a honra e o espírito de luta, não permitindo reação e podendo, inclusive, fazer brotar um sentimento de carinho em seu portador, como na relação entre o prego e o martelo.

continua após o anúncio

A sensação é a de que abrimos mão de tudo aquilo que nos era caro e essencial para a sustentação de uma sociedade baseada nos princípios do respeito individual e da liberdade. 

A banalização da guerra costuma fazer com que os soldados façam seus lanches sentados em cima de corpos feridos e mortos, e que durmam em paz após atacarem uma Vila de camponeses inocentes e desarmados.

continua após o anúncio

É isso mesmo? Desistimos de lutar pela manutenção de nossos direitos, pela democracia, pela soberania? Será que perdemos a capacidade de nos indignar diante da barbárie? Pois é o que parece.

Recentemente e de forma covarde, derrubaram a primeira mulher Presidente do país, de maneira desonesta, vil e absurda. Foram ‘valentes’ como na música cantada pelo sambista Bezerra da Silva e que define o ministro Fachin: “Você com revólver na mão é um bicho feroz, sem ele anda rebolando até muda de voz”. O carrasco é feio, mas não podemos sair correndo quando ele bate os pés, brada insultos e faz ameaças.

continua após o anúncio

Precisamos puxar o freio do retrocesso que nos leva na direção da república bananeira, da colônia norte-americana de antes da redemocratização. O que tínhamos de organização virou ‘barata-voa’, foi tudo jogado para o alto por vaidade, ambição pessoal e falta de liderança. Vamos juntar nossos discursos, cores e punhos outra vez.

Não podemos abandonar as trincheiras e aceitar a bancarrota como um desígnio do destino, porque dentro da dinamite apontada para nós, quem ruge é apenas um rato.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247