A volta à Idade Média

Livros didáticos em escolas públicas
Livros didáticos em escolas públicas (Foto: Marcelo Casall Jr / Agência Brasil)


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Este governo começou com a ideologia da "escola sem partido", depois atacou as disciplinas transversais que discutiam gênero,  orientação sexual, etnias fundadoras e agora quer ‘domesticalizar’ a educação infantil, retirando do Estado a obrigação de oferecer aos cidadãos um ensino público laico, republicano  e de qualidade.  Sobre ser um facilitário que vai custar  muito menos aos cofres públicos, este tipo de ensino pode ser extremamente conservador, obscurantista e atrasado.

Há  muito tempo que se discute a tese de ser a família  um dos aparelhos ideológicos de Estado mais eficientes, sobretudo na primeira infância.  Se outra fosse a orientação  governamental, a escolarização  das crianças  começaria muito cedo e em tempo integral. Sabe-se que quanto mais cedo  ela  for feita, avança  a aprendizagem das crianças, pois a socialização  escolar é um dos fatores importantes da aprendizagem. Criança quando não vai à escola e fica sozinha  em casa tem mais possibilidade de um retardo na fala, na sociabilidade, na escrita, no trabalho de grupo, na disciplina etc. Além, é  claro, no tipo de valores morais, familiares, religiosos que podem ser inculcados na criança. Como estamos vivendo uma volta à Idade média e à feudalização dos costumes, como uma influência perniciosa das igrejas  neopentecostais  na educação  pública, imagine-se que espécie  de educação  pode resultar dessa rusticidade e privatismo familiar.

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