A Veja e o teatro da direita
Tudo indica que, assim como Cunha foi o trampolim para o impeachment de Dilma, Temer será descartado depois de fazer o serviço sujo para dar lugar a um candidato vendido à população como legítimo – mas que na verdade estará lá para cumprir fielmente os interesses da direita mais retrógrada deste País
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A revista Veja ataca a turma de Temer. Fala de ética como se a praticasse. É claro que nenhum deles foi ético antes, muito menos depois do golpe.
Na verdade, trata-se apenas de encenação de personagens do roteiro do golpe seguindo seu caminho.
Tudo indica que, assim como Cunha foi o trampolim para o impeachment de Dilma, Temer será descartado depois de fazer o serviço sujo para dar lugar a um candidato vendido à população como legítimo – mas que na verdade estará lá para cumprir fielmente os interesses da direita mais retrógrada deste País.
Quando a revista Veja dá uma capa como a desta semana, na qual aponta Temer, Eliseu Padilha e Alexandre de Moraes como alheios aos anseios éticos da população, é preciso indagar por quê.
Afinal, sabemos muito bem que a família Civita, conhecida historicamente por sua militância golpista e antidemocrática, não está preocupada com a defesa do interesse da maioria dos brasileiros. Nunca esteve.
Por que, então, agora, decidiu atacar Temer e sua turma? Ora, a revista Veja foi um dos pilares do golpe parlamentar de 2016 e cúmplice do processo de desestabilização política da democracia brasileira, dessa ruína programada da economia nacional, com a entrega de nossos bens ao capital internacional e a consequente onda de desemprego.
Possivelmente, a família Civita e seus compadres da mídia está preocupada, agora, em lançar um candidato, em 2018, livre da pecha de golpista. E, claro, sem os altíssimos níveis de desaprovação de Temer, hoje, próximos de 67%.
É uma questão de estratégia. Querem botar no poder alguém que defenda apenas os interesses das elites mais reacionárias do Brasil, mas que pareça democrático e honesto.
Veja e a mídia golpista não nos enganam. Sabemos de que lado estão. E não é, certamente, do lado da maioria dos trabalhadores e trabalhadoras.
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