A utopia americana: autodefesa e democracia
"O mar não está para peixe. Era bom que a caricatura brasileira desse louco (Trump) se mirasse no exemplo para não matar mais pessoas e vender o país a preço de banana"
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O escritor norte-americano Sinclair Lewis finalmente viu realizada sua profecia, dos anos 30: mil homens armados da Guarda nacional dentro do capitólio, para defender a democracia ianque das ameaças dos supremacistas brancos. Depois de sua antevisão ficcional, parece que realizou-se o vaticínio do escritor.
A esse quadro de guerra civil dos racistas e homofóbicos brancos soma-se agora a possibilidade da votação do "impeachment" de louco do Trump, que resiste a entrega da presidência, depois de derrotado nas eleições, com o voto decisivo de um estado negro, a Geórgia.
Quem admirava o vigor e a atualidade da revolução americana, dos pais-fundadores da grande nação do norte e o seu "self made man", vai ter de engolir mais essa: a autodefesa (o estoque de armas das lojas americanas zerou) usada contra a democracia, o congresso e o Presidente eleito. Enfim, o auto interesse de uma parte dos cidadãos americanos se sobrepôs à cultura cívica e ao capital social. Estamos diante do espectro de uma guerra civil entre brancos em Washington D.C. Não é filme de ficção. É o que pode acontecer nos próximos dias pelos apoiadores e simpatizantes de Donald Trump ante a possibilidade da cassação de seus direitos políticos. Trump é acusado de leniência e estímulo à invasão do capitólio e de resiliência na entrega do cargo.
O mar não está para peixe. Era bom que a caricatura brasileira desse louco se mirasse no exemplo para não matar mais pessoas e vender o país a preço de banana.
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