A um passo do estelionato eleitoral

No Rio de Janeiro, a continuar a queda nas intenções de votos, reconhecida pelo desespero e destempero verbal, Crivella chegará às urnas com menos votos que obteve no primeiro turno, igualando o feito até aqui exclusivo de tucanos: Geraldo Alckmin na eleição presidencial de 2006, Amilcar Martins para a prefeitura de Belo Horizonte em 1998 e Antonio Anastasia para o governo mineiro em 2018



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As entranhas da articulação diversionista do bolsonarismo contra as eleições legítimas têm sido dissecadas. Soluções robustas têm sido dadas por nossa legislação e fiscalização eleitorais. No entanto, a imprensa continua tíbia na crítica ao presidente da República, clamando pelo bom senso que ele nunca teve. Contra a democracia há os inimigos internos, externos e os eternos. Nesse último grupo estão Jair Bolsonaro e sua gangue.

As urnas disseram a dialética do poder, comprovada na prática. As forças progressistas foram levadas ao poder e lá mantidas por mais de uma década, em processo lento e incompleto, e retiradas pela força golpista em 2016, com consequente ascensão da extrema direita em 2018. Dois anos depois, no embate entre essas correntes, migra-se para o centro – ou melhor, Centrão. No mais, é auspicioso que a nova esquerda que se projeta seja muito mais estruturada do que a nova direita construída na base da mentira.

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A mentira continua a ser o programa de governo de Bolsonaro, o loser, o grande derrotado nas eleições municipais. A prisão a ele destinada deverá ter acompanhamento psiquiátrico. No mais, passamos a avaliar as disputas que acontecem neste fim de semana.

É importante apontar os riscos de estelionato eleitoral em curso, especialmente em São Paulo, cujo prefeito esconde a necessidade de medidas mais drásticas para conter nova onda do coronavírus. Mas lembremos que essa é a prática corrente dos tucanos. Segurar o aumento do câmbio em 1998 para a reeleição de FHC, abandono da prefeitura de São Paulo por Dória em 2018 e, agora, adiar as medidas de controle da pandemia por Bruno Covas para garantir sua reeleição. Os paulistanos têm opção mais condizente com sua realidade, mas caminham, novamente, em direção à pior delas.

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No Rio de Janeiro, a continuar a queda nas intenções de votos, reconhecida pelo desespero e destempero verbal, Crivella chegará às urnas com menos votos que obteve no primeiro turno, igualando o feito até aqui exclusivo de tucanos: Geraldo Alckmin na eleição presidencial de 2006, Amilcar Martins para a prefeitura de Belo Horizonte em 1998 e Antonio Anastasia para o governo mineiro em 2018. Assim, o prefeito do Rio de Janeiro obtém dupla credencial, a de virar um neo-tucano e levar junto, em sua derrocada, o padrinho que está em Brasília.

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