A um passo da morte

Sem soberania energética não há país, há colônia. Hoje dos capitais apátridas, espalhados por 85 paraísos fiscais. Defender a Petrobrás é defender o Brasil

Sede da Petrobras no Centro do Rio
Sede da Petrobras no Centro do Rio (Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil)


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“A cada ano o Brasil gasta milhões comprando petróleo das companhias espertalhonas.

Que doença cara é a cegueira... “(Monteiro Lobato, “O Poço do Visconde”, 1937)

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Desde o momento em que Fernando Henrique Cardoso (FHC), com suporte de bancos e lobistas estrangeiros, de empresários nacionais como Jorge Gerdau, Afif Domingos e dirigentes da FIESP, e estrangeiros, com o sistema Globo de comunicação (jornal, televisão, rádios e revista), a Editora Abril, os jornalões paulistas (Estado e Folha), com a traição de dirigentes e coordenadores sindicais, de políticos, como Nelson Jobim e Haroldo Lima, derrubou o monopólio estatal do petróleo, inserido na Constituição de 1988, e jogou nas costas da Petrobrás e dos petroleiros, a greve de 1995, realizada pelas distribuidoras estrangeiras de gás liquefeito (GLP), vive, num fio de arame, o futuro, a existência do que foi o maior caso de sucesso da história do povo brasileiro: a Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRÁS.

A guerra travada na Ucrânia entre os interesses do capital financeiro apátrida, representado pelos Estados Unidos da América (EUA) e a Federação Russa está apontando para nova realidade internacional, não unipolar nem bipolar, mas multipolar. Porém, para participar ativamente desta nova organização dos Estados, a Nação precisa ter autonomia. E um País sem soberania, ou seja, sem o controle da sua energia, é uma colônia, não tem voz, nem mesmo assento na Organização das Nações Unidas (ONU), o que dirá pretender um lugar permanente no Conselho de Segurança daquela organização.

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Como FHC, Jair Messias Bolsonaro (JMB) que segue seus passos - se mostram discordância é por disputarem os favores do mesmo senhor - mais uma vez insiste em cumprir sua missão: destruir a Petrobrás.

Notícia da imprensa garante que o novo presidente da Petrobrás será o já condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), RP 00317220198 (11/03/2020), Adriano José Pires Rodrigues, CPF 515.483.807/68. Este profissional, de acordo com o “Escavador”, tem 13 processos indexados, no Estado do Rio de Janeiro.

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Trata-se de outra identidade entre FHC e JMB, cercar-se de pessoas que, se não forem ignorantes, sem capacidade de gerir o organismo colocado aos seus cuidados, são corruptas, como as mais recentes destituições do governo, até mesmo assim relatadas pela aliada Rede Globo e pela estrangeira CNN.

Para que nosso prezado leitor não tenha a cegueira da frase de Monteiro Lobato, veja o que ocorre, efetivamente, em todo mundo. A energia é controlada e mesmo operada pelo Estado. Nos Estados Unidos da América (EUA), além do controle do petróleo por leis rígidas e limitativas, instituições independentes, a energia elétrica é operada pelas Forças Armadas Estadunidenses, o mesmo ocorre em toda Europa Ocidental, onde até países sem petróleo constituem empresas para disporem de tecnologia, que os possibilitem defender seu interesse no fornecimento de energia fóssil.

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Sem soberania energética não há país, há colônia. Hoje dos capitais apátridas, espalhados por 85 paraísos fiscais. Defender a Petrobrás é defender o Brasil. Tire a venda dos olhos.

ENERGIZANDO

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*Nota do Sindipetro-RJ sobre a troca de presidência da Petrobrás

https://sindipetro.org.br/nota-do-sindipetro-rj-adriano-pires/

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**Lobista e defensor da privatização, novo presidente da Petrobrás enfrentará resistência da categoria

https://fup.org.br/lobista-e-defensor-da-privatizacao-novo-presidente-da-petrobras-vai-acelerar-o-desmonte-da-empresa/

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***Produção brasileira de petróleo caiu 3,8% em fevereiro, aponta ANP

https://petronoticias.com.br/producao-brasileira-de-petroleo-caiu-38-em-fevereiro-aponta-anp/

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