A Temer, só restou a violência
Em pouco mais de seis meses de mandato ilegítimo, talvez para compensar sua hesitação, insegurança e falta de competência política, Temer tem como única bandeira visível a total intolerância em relação a manifestações democráticas
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Quando abandonou todos os escrúpulos para trair a presidenta Dilma Rousseff e virar a marionete dos golpistas de 2016, Michel Temer não mudou apenas de lado. Essa inflexão política, sabemos agora, foi também – e sobretudo – uma revelação de caráter.
E nada tem sido mais simbólico dessa epifania reversa do que a forma truculenta com que as forças de segurança têm investido contra manifestantes nas ruas.
Em pouco mais de seis meses de mandato ilegítimo, talvez para compensar sua hesitação, insegurança e falta de competência política, Temer tem como única bandeira visível a total intolerância em relação a manifestações democráticas.
Contra elas, investe contra a população que vai protestar democraticamente contra seus desmandos. Conta, para tal, com a ajuda de uma PM absurdamente demandada para usar de violência total e, assim, garantir a permanência de um governo fraco e covarde, que nos envergonha diante do mundo.
A nota particularmente triste de toda essa história infeliz é a colaboração do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, nessa empreitada ditatorial, ao permitir que a PM de Brasília persiga, agrida e prenda cidadãos em pleno gozo de seus direitos constitucionais.
A capital do País não merecia passar por esse vexame.
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