A subserviência a Harvard está em alta
Precisamos nos valorizar e entender que os parâmetros internacionais só existem em função da nossa eterna baixa autoestima histórica, engendrada há cinco séculos. Com persistência e resistência poderemos alcançar os padrões de Harvard e similares
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A grandiosa Harvard está cravada no Estado de Massachusetts, na cidade de Cambridge nos Estados Unidos, e fora fundada em oito de setembro de 1836. O pastor John Harvard, calvinista inglês foi um dos missionários ingleses que migrou para as Treze Colônias Americanas, e fez uma doação substancial para a Universidade em questão.
E então a Universidade foi batizada com o seu nome, tudo possui uma gênese e um conceito, e infelizmente grande parte da população de nosso país fica aquém deste conhecimento. A Universidade de Harvard é um sonho de consumo dos membros da elite nacional – Existem pessoas que pensam que não respiram o mesmo oxigênio que outras; talvez seja o caso de docentes e discentes de tão conceituada Instituição; em especial brasileiros.
Por isso que nós o povo adestrado pela "Casa Grande" normalmente nos curvamos diante dos "doutores" e doutores formados na centenária Harvard.
Voltando ao Calvinismo, um pouco de HISTÓRIA não faz mal a ninguém: Calvinismo foi um movimento protestante de cunho ideológico iniciado por João Calvino, em Genebra – O Calvinismo também é conhecido como Teologia Reformada, ou Fé Reformada, e tal ideologia foi assim denominada em homenagem a Calvino.
Na França medieval os adeptos de tal fé ficaram conhecidos como huguenotes; João Calvino nasceu na França, mas migrou para a Suíça; porém na verdade o que importa mesmo é o conjunto de ideias intrínsecas a esta modalidade de fé; oriunda da Reforma Luterana. O aparato ideológico que compunha e ainda compõe o Calvinismo prima basilarmente pelo acúmulo de capital.
O Capitalismo nasceu do Calvinismo; o que não é nenhuma coincidência em termos deterministas, e isto sobremaneira justifica ser Harvard a obsessão de muitos liberais e neoliberais do Brasil: Filhos, netos e bisnetos da Aristocracia Colonial.
A famosa Universidade se encontra na sexta posição do ranking mundial, ficando Oxford, na Inglaterra, com o primeiro lugar.
As estatísticas atualizadas de 6,7 mil alunos matriculados na graduação e 15,5 mil na pós-graduação demonstra o quanto a Universidade nascida no século XVII na então Colônia de Massachusetts traduz um sucesso de público.
Há sempre um ranking, uma classificação com a função de aferir cabedais; e aqui no Brasil, a USP, e a UFRJ, figuram como primeira e segunda do ranking nacional. Ambas, assim como outras, geram valorosos acadêmicos que fazem a roda da História girar.
Precisamos nos valorizar e entender que os parâmetros internacionais só existem em função da nossa eterna baixa autoestima histórica, engendrada há cinco séculos. Com persistência e resistência poderemos alcançar os padrões de Harvard e similares.
O que não podemos fazer é sermos subservientes aos autoproclamados mestres, doutores e pós-doutores que estão no poder "diplomados" por HARVARD.
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