A relação entre Rui e Renan Filho e outros nomes para 2016
Amizade e confiança política podem levar um a não se envolver diretamente e fortemente na campanha municipal, ou até ficar neutro, como fez o ex-governador Teotonio Vilela em 2014
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Muita gente já aposta numa possível composição entre o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), e o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), visando o pleito de 2016. O fundamental é que um confia no outro e isso já tem um bom tempo, uma amizade pessoal construída lá em Brasília, principalmente, onde moraram.
Renan e Rui estudaram juntos. O prefeito trabalhou no gabinete do senador Renan Calheiros. Tudo isso soma para aproximá-los. O retorno das obras do Vale do Reginaldo é um bom sintoma do entendimento entre os dois governantes.
Claro, nada disso significa que o prefeito irá receber o apoio do governador. Mas amizade e confiança política podem levar um a não se envolver diretamente e fortemente na campanha municipal, ou até ficar neutro, como fez o ex-governador Teotonio Vilela em 2014.
Na eleição de 2016 Rui Palmeira leva algumas vantagens, além das citadas acima. A sua administração não responde a nenhum processo judicial por suspeita de mau feito com o dinheiro público. Questão que se bem gerenciada na campanha lhe trará benefícios, especialmente nesse momento da vida pública em que a atividade política está marginalizada.
Ao contrário do ex-prefeito Cícero Almeida que, embora reconhecidamente tenha sido um gestor com obras marcantes, tem imensas dificuldades de relacionamento com outros políticos, além de mais uma vez estar na dependência daqueles que comandam o partido ao qual está filiado, o PRTB.
E no mercado da política outros nomes surgem para comandar ou compor uma chapa majoritária. A bola da vez tem sido o vereador Wilson Junior (PDT). O partido já discute tê-lo como candidato a prefeito ou compor uma chapa majoritária. Analistas o vêm como excelente vice.
O fato é que o quadro para 2016 começa a ser montado. Os nomes começam a ser expostos na prateleira. Primeiro os líderes políticos vão decidir o que devem oferecer ao povo, que, por sua vez, vai escolher qual produto prefere consumir.
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