A realidade brasileira: os princípios atuais de Goebbels, a força da hegemonia e a execução da mídia legitimando o golpe
Somente a reação da opinião pública será capaz de reverter o cenário em curso no Brasil diante de Temer
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Nunca imaginou-se que em tão pouco tempo da retomada da jovem democracia brasileira, 30 anos depois o País experimentasse a mais forte reação do capital internacional com participação interna de atores nacionais (Parlamento, Justiça, empresários, em especial a mídia) buscando interromper o modelo político inclusivo social dos últimos anos com o afastamento do Poder da presidente Dilma Rousseff.
A ordem é derrotar o socialismo a qualquer custo no mais importante País latino-americano. O pretexto e a forma disto acontecer já são possíveis de entender através de gênios da leitura psico-midiático, a partir da manipulação da opinião pública.
Por incrível que pareça, todo o arcabouço estruturado pelo grande esquema do capital dominante no mundo para desalojar a esquerda no Brasil teve base conceitual aprimorada a partir das teses do teórico-prático alemão, Joseph Goebbels na fase áurea do nazismo aprimorada nas idéias do austro-americano Edward Bernays, considerado o pai das "Relações Publicas" e um dos 100 maiores americanos.
Antes de mergulhar na grande estratégia em curso no País, realço que uma das motivações foi estar atualizando-me com as leituras e teses do americano Noam Kromsky, maior referência sobre estudos avançados da neo - Linguista inserindo o Papel da mídia nestes processos invasivos de dominação do Capital sem pátria.
COMO GOEBBELS E BERNAYS ESTÃO PRESENTES
A Grande Estratégia em curso tem na propaganda e no uso sistemático da grande mídia a partir da Rede Globo construindo no cenário da opinião publica brasileira as condições apropriadas para aplicação perfeita das teses de Goebbels para legitimar o Golpe sem um pingo de sangue.
Edward Bernays utilizou-se muito dos primados de seu tio, Segmund Freud, para por em prática táticas de manipulação de massas, através de idéias psicologicas segundo as quais as pessoas em determinado instante agem de forma irracional por isso são facilmente manipuladas.
É o que se dá desde novembro de 2014, após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff que entra em ação inúmeras estrategias para desestabilizá-la culminando com a Demonização do Governo Dilma, do PT e do ex-presidente Lula.
A TÁTICA ATUAL À LÁ GOEBBELS
A Grande Estrutura de forma uníssona adotou o primeiro dos princípios do Alemão, que é a simplificação do inimigo, no caso a Era PT. Como consequência elegeram a Corrupção como base central da contaminação da sociedade repetindo durante todo o tempo que a chaga social dos desvios na Petrobras era fruto exclusivo do PT.
Todos da Estrutura - Parlamento, Justiça, MP, PF, etc, orquestrados pela Mídia - invadiram o inconsciente coletivo do Brasileiro contaminando-a com este conceito de Goebbels no segundo quesito, o Principio do Contágio.
Nas fases seguintes até chegar ao Impeachment vieram as táticas de transferir todos os males ao inimigo comum, o PT, exagerando nas más noticias para desfigurar o alvo inimigo em base tal que, na sequencia um delito tem repercussão como de Mil.
Se tudo isto fosse pouco, a disseminação em cascata nos médios e pequenos meios de comunicação se reproduziu adicionando a tese do verossímil expondo amplamente especialistas sempre condenando o Alvo.
Por fim, o principio do Silencio ocultando os graves escândalos de agentes do Golpe, a exemplo do PSDB, PMDB, etc envolvendo seus principais lideres - FHC, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, Renan Calheiros, Sarney, etc sempre fez parte da Grande estratégia.
O IMPONDERÁVEL VIETNAMITA E O BRASIL
Como dizia Kromsky, um judeu severo, nem sempre as táticas dos donos do poder em busca da imposição da hegemonia tem controle total.
Vide a Guerra do Vietnã, que de certa fase em diante perdeu o apoio da opinião pública americana quando ela constatou que os argumentos da Guerra era de base falsa, sem contar a força dos vietnamitas vencendo a luta debaixo se bambuzais.
Em síntese, somente a reação da opinião pública será capaz de reverter o cenário em curso no Brasil diante de Temer.
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