A rachadinha subiu de patamar
"Novas revelações, baseadas em documentos oficiais, são didáticas. Mostram como, quando e onde o esquema das rachadinhas começou e deslocam Flávio do papel de protagonista para o de coadjuvante.A rachadinha subiu de patamar", escreve o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solni, do Jornalistas pela Democracia -
Quando a assessora parlamentar Ana Cristina Valle e Jair Bolsonaro, deputado federal em segundo mandato juntaram os trapinhos, em 1997, ela não tinha imóvel algum e ele, três: dois apês no Rio de Janeiro e um terreno em Angra dos Reis.
Entre 1997 e 2008, quando o casal se separou, Ana Cristina Valle comprou 14 imóveis, em seu nome, de ambos e no nome dele, cinco dos quais em dinheiro vivo, avaliados, hoje, em R$5,3 milhões.
É evidente que com seu salário ela não poderia comprar mais de um imóvel por ano durante onze anos.
Somente poderia tê-lo feito com dinheiro arrecadado dos salários de 18 parentes seus, empregados por Flávio e por seu marido, a quem, aliás, processou, em 2008, por ocultação de patrimônio, recebimento de pagamentos não declarados, roubo de cofre e extrema agressividade.
Essas novas revelações da revista Época, baseadas em documentos oficiais, são didáticas.
Mostram como, quando e onde o esquema das rachadinhas começou e deslocam Flávio do papel de protagonista para o de coadjuvante.
A rachadinha subiu de patamar.
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