A privatização da Eletrobras está levando uma surra no Senado

O jornalista Alex Solnik destaca a rejeição à privatização da Eletrobras entre alguns senadores, como Simone Tebet (MDB-MS). "Outro privatista, Álvaro Dias, chamou a medida provisória que permite privatizar a Eletrobras de 'inconstitucionalidade flagrante', 'equivocada', 'retrocesso'", acrescenta o colunista

Senador Alvaro Dias, ato contra privatização da estatal elétrica e a Eletrobras mais o Senado ao fundo
Senador Alvaro Dias, ato contra privatização da estatal elétrica e a Eletrobras mais o Senado ao fundo (Foto: ABr | Mídia Ninja)


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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia

Nem os mais ardorosos fãs da privatização, como Simone Tebet, defendem a medida. Ao contrário: a rejeitam. Ela declarou que irá votar contra, certa de que prejudica a população, com alta das tarifas.

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Outro privatista, Álvaro Dias, chamou a medida provisória que permite privatizar a Eletrobras de "inconstitucionalidade flagrante", "equivocada", “retrocesso", "não atende ao interesse nacional", "custará 84 bilhões para o consumidor". "Junta o pior de dois mundos: rifa empresa estratégica fundamental e impede a concorrência", disse. "Os jabotis da Câmara deram cria no Senado", completou o senador.

Senadores que falaram na sequência, Izalci Lucas, Paulo Paim, Veneziano Vital do Rego, Rogério Carvalho, Paulo Rocha, Jean Paul Prates, Soraya Tronicke, se posicionaram contra; Lasier Martins pediu para adiar a votação por haver muita divergência e pouco tempo de análise. "O relatório chegou ontem às 5 da tarde". Disse ele. "Do jeito que está não dá pra votar" concluiu o correligionário de Álvaro Dias. A votação ainda não começou.

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