A prisão de Guilherme Boulos foi mais uma das bestialidades tucanas
A repressão aos movimentos de pressão ocorre sempre que o Estado não tem resposta plausível às demandas sociais, no caso em tela, por moradias. A tucanalha — e assemelhados — sente-se mais livre para promover massacres
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A prisão nesta terça (17) de Guilherme Boulos, líder do MTST, organização de luta pela moradia, foi no mínimo uma bestialidade do governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
A repressão aos movimentos de pressão ocorre sempre que o Estado não tem resposta plausível às demandas sociais, no caso em tela, por moradias.
O que fez de errado Boulos? Ora, buscava uma negociação para evitar o despejo de famílias num terreno da Vila Colonial, na Zona Leste, em São Paulo.
A Polícia Militar tucana acusou Guilherme Boulos de desobediência e incitação à violência, versão desmentida pelo vereador paulistano Eduardo Suplicy (PT):
“Boulos não incitou violência”, garantiu o parlamentar petista.
O líder do MTST foi liberado após prestar depoimento no 49º Distrito Policial de SP.
A repercussão do caso também ajudou o “afrouxamento” dos tucanos.
A criminalização das questões sociais tem sido praxe em São Paulo e no Paraná (sob o julgo de Beto Richa) onde ambos os governos são do PSDB.
Mas o emprego da violência aumentou muito com o advento do golpe.
A tucanalha — e assemelhados — sente-se mais livre para promover massacres. Que o digam os detentos sob a custódia do Estado: 134 mortos no sistema carcerário em apenas duas semanas.
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