A presteza de Augusto Aras ao fascismo

'Aras é um serviçal assumido, que está sempre a postos; sempre a serviço da estratégia fascista', escreve o colunista Jeferson Miola

Augusto Aras, procurador-geral da República
Augusto Aras, procurador-geral da República (Foto: ABr)


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Augusto Aras, o procurador-geral da República, agiu com surpreendente agilidade para contestar a decisão do TSE que corretamente acelera a remoção de mentiras e publicações falsas das plataformas digitais.

Para Aras, a interrupção do crime continuado praticado nas redes sociais caracteriza “censura prévia” e “fere as liberdades de expressão, de manifestação do pensamento, do exercício profissional e dos direitos de informar e de ser informado”.

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Sim, é sério, Aras escreveu isso mesmo no esdrúxulo despacho em defesa do direito da máquina fascista de propaganda do Bolsonaro continuar agindo criminosamente.

Mas tem mais. Augusto Aras ainda foi além no seu servilismo fascista e sofismou: “o antídoto para a desinformação é mais informação, e não a censura. No espaço democrático, a palavra, o voto, é o poder do cidadão”. Na visão dele, portanto, o antídoto ao crime não é a interrupção do crime e a punição dos criminosos, mas o … blá blá blá …

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Ah, como seria alentador para a sociedade se Aras defendesse a democracia com as mesmas veemência e presteza com que defende o fascismo e os interesses do governo fascista-militar.

É de se imaginar o alento que seria para familiares das quase 700 mil vítimas da condução criminosa do governo militar na pandemia se Augusto Aras tivesse idêntica presteza na investigação dos crimes apurados pela CPI da COVID, dentre eles a cobrança de propina para compra de vacinas.

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Não é difícil imaginar, também, o conforto que seria para as famílias das vítimas do governo Bolsonaro na COVID se Augusto Aras agisse com idêntica presteza nos processos para a punição dos criminosos – todos eles negacionistas que continuam livres, leves, soltos e, inclusive, alguns deles eleitos para o Congresso, como Eduardo Pazuello, o general-ministro da Morte.

Nesta hora de grave ameaça ao Estado de Direito, não há espaço para tergiversação, enrolação e para sofismas.

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 Ou se está ao lado da democracia, da Lei e da Constituição; ou se está perfilado no lado da guerra criminosa que Bolsonaro e as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas perpetram contra a democracia.

A falsa alegação de censura é a tática diversionista mais recente do Bolsonaro e dos militares.

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Depois de ficarem mais de um ano azucrinando o país com a ladainha da fraude das urnas, a partir de 2 de outubro eles passaram a atacar as empresas de pesquisas eleitorais. Sempre em busca de um pretexto para avacalhar o clima político e produzir caos institucional.

 E, agora, eles inventaram esta falsa onda da “censura” à “liberdade de expressão”, que na verdade é a liberdade que defendem para bolsonaristas delinquirem, mentirem, difamarem e ofenderem Lula e o PT.

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Aras faz o jogo de Bolsonaro e do governo militar. Ele é um serviçal assumido, que está sempre a postos; sempre a serviço da estratégia fascista.

Aras continua onde sempre esteve: no lugar abjeto que seres vomitáveis como ele, um colaboracionista do fascismo, escolhem ficar. Estes seres abjetos têm como destino final a lata de lixo da história.

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