A política econômica do PT gerou desemprego?
O futuro haverá de ser muito bom para o país, para o povo brasileiro e para os setores produtivos, desde que os golpistas cessem de manter sob tensão extrema relações institucionais e que o governo da Presidente Dilma
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Os gráficos abaixo falam por si e revelam que “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade“, essa frase é de Joseph Goebbels, que foi ministro da Propaganda Nazista, exercendo severo controle sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação.
Mentir é o movimento tático que vem sendo usado pela oposição e pelos seus nazi-apoiadores com o objetivo de criar uma sensação de tensão e caos no país, instabilidade politica e desconfiança econômica. Tudo para legitimar o golpe.
Para esses senhores a verdade importa muito pouco, a realidade deixa de existir, vivem uma representação da realidade, difundida, na sociedade por parte mídia (logo ela que deveria ser instrumento garantidor da verdade). Baudrillard defende a teoria de que vivemos em uma era em que os símbolos têm mais peso e mais força do que a própria realidade. Desse fenômeno surgem os “simulacros”, simulações malfeitas da realidade os quais se nos apresentam mais atraentes ao espectador do que o próprio objeto reproduzido.
Uma das mentiras que “colou” é que os governos desorganizaram o Estado.
Bem, segundo matéria da Agência Reuters assinada por Fabián Andrés Cambero a economia da América Latina e do Caribe vai contrair 0,6% neste ano, prolongando a fraqueza já vista em 2015 em meio ao complexo cenário internacional, estimou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). A CEPAL, cuja missão é contribuir ao desenvolvimento econômico da América Latina, coordenar as ações encaminhadas à sua promoção e reforçar as relações econômicas dos países entre si e com as outras nações do mundo, publicou relatório recente a Cepal projetou que as economias sul-americanas registrarão uma contração, ou seja, não é prerrogativa do Brasil.
Novas projeções da Cepal dão conta de um ambiente global difícil (e não apenas no Brasil) no qual se mantém o baixo crescimento também dos países desenvolvidos e destaca uma importante desaceleração nas economias emergentes, em particular a China, uma crescente volatilidade e custos nos mercados financeiros e baixos preços das matérias-primas.
Mas há boas noticias. O IBGE afirmou que a inflação oficial medida pelo IPCA fechou março em 0,43%, a menor taxa para o mês desde 2012, nem que no acumulado em 12 meses, o índice está em 9,39%, abaixo de dois dígitos pela primeira vez desde outubro.
Outra noticia é a de que, a partir de junho, existem chances de que a retração da atividade econômica ajude a diminuir a inflação, não é exatamente uma boa noticia, mas a estimativa de inflação no ano é de 7,28% em 2016, segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central (a catástrofe alardeada pelos arautos do caos não se confirmará).
No passado recente gente séria analisou de forma bastante otimista a economia brasileira. O economista Jim O’Neill, criador do BRIC, afirmou que apesar do fraco desempenho registrado no PIB desde a segunda metade do ano de 2011 seria necessário, se quisermos fazer uma análise honesta, colocar o resultado desapontador de 2011 e 2012 no contexto do ciclo brasileiro. Em 2001, 2002 e 2003 o Brasil cresceu, respectivamente, 1,3%, 2,7% e 1,1% e a partir dai acelerou. Noutras palavras, não é possível avaliar o baixo crescimento desses últimos anos fora desse contexto e sem analisar-se também a crise pela qual passa o capitalismo mundial. Jim O’Neill afirmava ainda que havia condições de projetar-se um crescimento importante para o futuro, o percentual ainda será abaixo da possibilidade, mas indicativo de uma tendência.
Outro peso pesado, John Williamson, criador da expressão “Consenso de Washington”, afirmou que a desaceleração econômica no Brasil é, sobretudo, cíclica e que será apenas uma questão de tempo para a atividade econômica reagir aos estímulos feitos pelo governo.
Pessoalmente penso que o PIB é apenas um dos indicadores que devem ser objeto de atenção e preocupação e nesse sentido não podemos perder de vista que, apesar de o país vir de períodos de baixo crescimento, tivemos um quadro de pleno emprego até 2014, inflação sob controle e a relação divida/PIB caindo de forma consistente.
Essas observações rápidas nos autorizam a afirmar que o futuro haverá de ser muito bom para o país, para o povo brasileiro e para os setores produtivos, desde que os golpistas cessem de manter sob tensão extrema relações institucionais e que o governo da Presidente Dilma passe a ouvir todos os setores da sociedade, todos, pois como já escrevi TODOS TEM MUITO A ENSINAR.
Pedro Benedito Maciel Neto. 52, advogado, sócio da MACIEL NETO ADVOCACIA, autor de “Reflexões sobre o estudo do Direito”. Ed. Komedi, 2007.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247