A política desarticulou o golpismo e recolocou os pobres no orçamento

"O papel das forças progressistas não se encerra com a posse de Lula", escreve Alberto Cantalice

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin são diplomados pelo TSE
Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin são diplomados pelo TSE (Foto: Reprodução)


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Por Alberto Cantalice

A incontestável habilidade política de Luiz Inácio Lula da Silva: sua capacidade de diálogo, paciência e firmeza de propósitos foi o diferencial nessa quadra conturbada da história brasileira. Vencedor de uma eleição contra a truculência e o uso da máquina pública; contra a captura das instituições do Estado e contra a ameaça permanente de ruptura da ordem constitucional, vê sua Proposta de Emenda Constitucional- a PEC do Pobres- aprovada por amplíssima maioria pelo Senado da República.

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A firme decisão ainda no limiar das costuras eleitorais de indicar Geraldo Alckmim como candidato a vice, mostrou-se acertada. Foi dado ali o “pontapé inicial” na construção da mais ampla frente democrática, desde o fim da ditadura e que veio a se consolidar no segundo turno das eleições com a adesão de Simone Tebet e de membros do PSD, MDB, PDT e Cidadania que alargaram o espectro das forças políticas. É essa política com P maiúsculo que está isolando a extrema-direita e seus celerados.

É também a política que norteará a luta das classes trabalhadoras pelo cumprimento do Programa de Governo. Serão as trabalhadoras e trabalhadores que em meio a reconstrução do Estado brasileiro e em um ambiente tóxico, quase irrespirável, produzido pelos atuais ocupantes do Planalto os elementos fundamentais para ampliação da democracia. Democracia que exigirá seu alargamento para romper com iníqua distribuição de rendas e riquezas e implementar um novo padrão de convivência sem machismo, racismo, lgbtfobia e intolerância de qualquer natureza.

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O papel das forças progressistas não se encerra com a posse de Lula. A disputa de narrativas, o combate a enganação e ao cultivo do fascismo: recorrente na história do país é uma batalha permanente. E não será resolvido com bravatas e palavras de ordem e sim com trabalho permanente nas ruas e nas redes sociais.

O desafio será grande!

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