A podridão governamental e a miséria pela fome
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Do ponto de vista psicológico e até filosófico, especula-se sobre as razões do cérebro trapaceiro que nos faz mentir para sobreviver. Porém, Bolsonaro está além dessa análise por possuir má índole e só ter sido eleito pelas mentiras que criou e espalhou desavergonhadamente. Tanto é que volta à carga toda para tentar a reeleição, usando das mesmas falsidades de antes. Comprar o Parlamento é parte do plano, mas ainda precisa enganar novamente mais da metade do eleitorado.
A negociação do momento passa pela PEC dos precatórios. Discute-se o calote de tais precatórios com essa PEC em aprovação, mas não se fala dos causadores dessa dívida. A maioria é de gestores públicos que deixaram de aplicar alguma lei e, questionados na Justiça, foram vencidos e a dívida criada. O sujeito da ação não é indeterminado, mas quer ficar oculto.
E o que faz a imprensa tradicional? Foca na articulação havida para se chegar nessa situação caótica? Não, apenas segue os ditames da Folha de S. Paulo: diz ser plural, mas não é imparcial. Viram que a economia não mais se resolve e nunca admitirão o apoio a uma candidatura progressista. O que fazem? Todos esses órgãos em coro veem Moro como solução para um problema criado por ele próprio. Da mesma forma que muitos confundem o médico Frankenstein com o monstro por ele criado, Bolsonaro só existe porque houve um juiz imparcial antes.
Expor a mencionada negociata revelou outra faceta dos parlamentares O despresidente comprou produto podre e pagou muito por ele, usando nosso dinheiro, é claro. O Parlamento não tem vergonha de se vender, mas, sim, de revelar o quanto vale pouco. Triste é nosso país ser tão rico para sustentar todas essas falcatruas de orçamento secreto, rachadinhas, superfaturamentos etc., e não ter como lidar com a miséria pela fome, que estava parcialmente contida na década passada.
Da mesma forma que está a tragédia anunciada na educação, pois, apesar dos percalços, ela melhorava antes do desgoverno atual. Nem sempre o governante colocava os melhores para administrá-la, mas, no momento, vemos o extremo oposto, com a indicação dos piores entre os ruins. Seguiremos assim por mais 380 dias, no máximo, para que algo de bom na formação de nossos jovens possa acontecer. E também na saúde, no meio ambiente, na economia, na ciência, nos esportes, na cultura ...
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