A pena é mais forte que a espada. O medo de Eduardo Bolsonaro

Esse discurso de ódio não mostra que a relação de que um professor é comparado a um traficante de drogas é uma analogia inexistente



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A frase “A pena é mais forte que a espada” foi cunhada pelo autor Edward Bulwer-Lytton em 1839 para peça Richelieu (Or the Conspiracy).  Ele foi escritor, romancista, poeta, dramaturgo e político. Sua popularidade era grande, pois escreveu vários best-sellers, onde depois ouviríamos a frase “A caneta é mais poderosa que a espada” e várias variações do mesmo tema. O importante é que essa dicotomia sempre apareceu ao longo da história da humanidade, por conta do medo que dominadores têm de uma população consciente, esclarecida, inteligente. Uma população com essa capacidade, não é dominada por poucos. Qualquer sistema pode ruir. Por isso, nunca são investidos recursos reais para a educação para todos.

Ao longo da história, vemos a classe dominante desdenhando ou tentando repudiar a frase. Como o general americano Douglas MacArthur que falou: “Quem quer que tenha dito que a pena é mais forte que a espada obviamente nunca se deparou com armas automáticas”.  Esse, provavelmente um ídolo para o clã Bolsonaro. Essas afirmações da extrema direita, dizem respeito a uma cultura ocidental de domínio secular. O oriental trata os professores com o máximo respeito. Afinal, para eles, o professor é aquele que ensina desde o mais humilde até o imperador. Por isso, o professor é o único a ser reverenciado pelo imperador.

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Não é à toa essa perseguição. Existe uma guerra declarada dos fascistas pelo ensino. Esse estímulo levou um crescente movimento de crimes dentro das escolas, principalmente no sul do país. Evidentemente esse discurso de ódio não mostra que a relação de que um professor é comparado a um traficante de drogas é uma analogia inexistente. O discurso de Eduardo está dentro dos três eixos que a nova direita brasileira se compõe. O chamado libertarianismo, que tem no mercado o principal regulador das relações sociais; o fundamentalismo religioso, que, anula qualquer debate; e principalmente o perigo do comunismo, que sempre tenta demonizar de maneira simplista, qualquer um que vai contra as ideias Bolsonaristas.

A verdade é que a democratização do acesso ao ensino superior, da implantação de cotas sociais e raciais para o ingresso nelas, impactou negativamente a elite. Tanto pelo acesso, quanto pelo discurso de consciência de classe. Para os neoconservadores, a crise econômica é antes de tudo uma crise moral. A volta dos valores tradicionais é uma promessa de virada de chave, resposta para todos os problemas. Democracia é apenas um mero detalhe. É preciso pujança, sangue nos olhos e partir para luta se assim for para os neoconservadores. A normalização do fascismo no Brasil foi à base de experimentação no governo Bolsonaro. As escolas internacionais estão se baseando em textos radicais como de Murray Rothbard e Hans Herman Hoppe.

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Parece existir esperança através ódio, já que as massas estão sem esperança. Um discurso de ódio, para a população menos esclarecida pode atingir qualquer classe profissional. Voltamos a ver guerra nos estádios de futebol, aumento do feminicídio e de tiroteio nas ruas. Esse cenário está mais ligado ao tráfego de drogas, da qual o governo de Bolsonaro tinha acusações de envolvimento com milicianos. Não podemos esquecer que o traficante estava junto com eles, no avião da FAB, viajando à Europa, e que, na Espanha, foi identificado e preso com as drogas. Professores ao contrário, retiram menores de classe C do crime através da educação.  

Gostamos de cada lição que você professor, nos ensina. Você me inspira a sonhar e a alcançar.

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A cada dia você está plantando uma sementinha de motivação. Você me ajuda a realizar meu potencial e sou grato por tudo o que você fez. 

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