À luta, companheiro!
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Não foi como a gente queria. Afinal, nós, os progressistas, fomos às urnas contando com uma eventual vitória de Lula no primeiro turno, que acabou não acontecendo.
Ou, pelo menos, como mostravam as pesquisas de intenção de voto, com uma vantagem de uns oito, dez por cento sobre Bolsonaro.
Realmente, não foi como a gente queria, mas não podemos desconsiderar que Lula foi o vitorioso do primeiro turno, com pouco mais de seis milhões de votos na frente de Bolsonaro, com um verdadeiro massacre no Nordeste.
Na realidade, quem vai ter que correr atrás do prejuízo é Bolsonaro; quem, vai ter que virar o jogo é ele. E não pense que tirar essa diferença é tarefa fácil. Não é não, principalmente se Lula conseguir manter o seu eleitorado do Nordeste.
Ah, mas Bolsonaro fez não sei quantos senadores, não sei quantos deputados, governadores, uma turma grande que vai ajudar a puxar os votos para ele.
Mas, pera lá, nós também. As forças progressistas fizeram bonito, vários senadores (oito, pelo menos), deputados federais, governadores já no primeiro turno e outros que estão disputando o segundo turno com reais chances de vitória.
O segundo deputado federal mais bem votado do país (e o primeiro de São Paulo) foi Guilherme Boulos, do PSOL.
A bancada de deputados federais do PT cresceu dos atuais 56 para 68, representando 18 estados mais o Distrito Federal.
Cresceu também, no Parlamento, o número de deputadas, de pardos e pretos e de indígenas.
Quer dizer, o quadro não é tão ruim quanto possa parecer.
A hora, então, é de botar a bola no centro do gramado, construir as alianças necessárias, organizar a campanha, afinar o discurso, partir para o ataque e marcar o gol.
Daí, correr para o abraço.
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