A lógica de Teori: força total com Dilma, leniência com Temer

O cientista político Luis Felipe Miguel, da Universidade de Brasília, criticou duramente a decisão do ministro Teori Zavascki, que negou a liminar que pedia anulação do impeachment da presidente Dilma Rousseff; "Zavascki expõe, com uma candura que roça a estupidez, o jogo que os golpistas definiram: contra Dilma, força total, sem preocupação com danos colaterais. Diante de Temer, muito cuidado e toda a leniência do mundo, porque, afinal, acima de tudo está a 'estabilidade das instituições'", afirma.

O cientista político Luis Felipe Miguel, da Universidade de Brasília, criticou duramente a decisão do ministro Teori Zavascki, que negou a liminar que pedia anulação do impeachment da presidente Dilma Rousseff; "Zavascki expõe, com uma candura que roça a estupidez, o jogo que os golpistas definiram: contra Dilma, força total, sem preocupação com danos colaterais. Diante de Temer, muito cuidado e toda a leniência do mundo, porque, afinal, acima de tudo está a 'estabilidade das instituições'", afirma.
O cientista político Luis Felipe Miguel, da Universidade de Brasília, criticou duramente a decisão do ministro Teori Zavascki, que negou a liminar que pedia anulação do impeachment da presidente Dilma Rousseff; "Zavascki expõe, com uma candura que roça a estupidez, o jogo que os golpistas definiram: contra Dilma, força total, sem preocupação com danos colaterais. Diante de Temer, muito cuidado e toda a leniência do mundo, porque, afinal, acima de tudo está a 'estabilidade das instituições'", afirma. (Foto: Luis Felipe Miguel)


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Teori Zavascki negou o pedido de Dilma para anular a votação no Senado. Nenhuma surpresa; nessa altura do campeonato, não resta mais nenhuma ilusão sobre qualquer um dos ministros do STF.

Zavascki diz que o impedimento de Dilma não causou "gravíssimos danos às instituições, ou à democracia ou, enfim, ao estado de direito", o que certamente ele sabe que é uma inverdade.

Mas o pior é que ele justifica sua inação - na proteção ao direito não só da presidente, mas de seus 54,5 milhões de eleitores, bem como da democracia e da Constituição - afirmando que uma "intervenção judicial volúvel" poderia gerar "avassaladoras consequências" no "ambiente institucional do país", causando também prejuízo à "credibilidade das instituições brasileiras no cenário mundial".

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Ou seja: Zavascki expõe, com uma candura que roça a estupidez, o jogo que os golpistas definiram: contra Dilma, força total, sem preocupação com danos colaterais. Diante de Temer, muito cuidado e toda a leniência do mundo, porque, afinal, acima de tudo está a "estabilidade das instituições".

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