A lei não é para todos
Definitivamente, a lei não é para todos. Vide, caríssimo leitor, o caso do ex-governador tucano Eduardo Azeredo. No que pese o esforço da mídia em dizer que ele foi “condenado”, o ex-presidente nacional do PSDB terá direito a um novo julgamento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais
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Definitivamente, a lei não é para todos. Vide, caríssimo leitor, o caso do ex-governador tucano Eduardo Azeredo. No que pese o esforço da mídia em dizer que ele foi “condenado”, o ex-presidente nacional do PSDB terá direito a um novo julgamento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Pelas regras do TJMG, havendo divergência nas turmas, o réu será submetido a novo julgamento em colegiado ampliado. Ou seja, Azeredo ganhou ontem (24) a “presunção da inocência” e o direito a um novo julgamento, bem diferente das fake news da mídia que disseminaram a suposta “condenação” por 3 votos a 2 do ex-governador do PSDB.
Note que o resultado da vota na 5ª Turma do TJMG deixou Azeredo a “anos luz”, ou seja, muito distante a antecipação da pena de 20 anos que foi condenado. (Mais uma mentira, mais uma fake news da velha mídia golpista, denunciadas ontem mesmo aqui no Blog do Esmael).
Repare o ilustríssimo leitor que a mesma sorte não teve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF4), de Porto Alegre, que o condenou por “unanimidade”, por isso o petista não teve direito a um novo julgamento.
Por que a mídia, então, mentiu no caso Azeredo? Ora, ela quer ideologicamente dizer que “a lei é para todos”. Definitivamente, não é. O rigor da lei — e dos Sérgio Moro da vida — é para puta, pobre, preto e petista.
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