A insurreição como dever de defesa da democracia
No campo político a Presidenta Dilma foi golpeada desde o início do primeiro mandato com a aliança de galinheiro que teve que fazer com o ninho de cobras venenosas, o PMDB. Este nunca a deixou governar, rebentando seu governo por dentro, como os movimentos do traidor Michel Temer sempre o demonstraram
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Amigo Charles Pimentel, Manaus, AM
Insurreição é rebelião de multidões contra os podres ocupados por pessoas que perderam a autoridade ética e política na prática da democracia, que necessariamente, para ser coerente, deve ser inclusiva e reforçar a participação cidadão de um País.
Há dois caminhos acolhidos pela história, que foram trilhados pelas rebeliões populares. Um é o das sublevações armadas. O outro são os das revoltas pacíficas, mas resistentes e organizadas com táticas e estratégias definidas, que trilham a cadência educativa de lideranças e das massas na derrubada da desordem ética, legal e constitucional ativa no País.
No Brasil vivemos situação colocadamente de potencial ressurrecional.
Uma das razões é a da tremenda desordem que se estabelece politicamente contra a democracia e a Constituição brasileira. A outra é a da crise econômica de caráter internacional, que na cabeça no capitalismo nos Estados Unidos e na Europa, submete os/as trabalhadores/as e os projetos sociais de joelhos, humilhados/as na condição indigna do desemprego e da pobreza extrema. Quem lê e se informa conhece essa situação.
A de natureza política encerra nessa conjuntura duas causas de ruptura e de desordem contra a democracia. A do modelo conciliatória de Lula e Dilma que, inocentemente enganados pela burguesia rentista, egoísta, estúpida, racista, fundamentalista e corrupta chantagista, confiaram na falta honestidade dos endinheirados, entregando-lhes pontos estratégicos de nossa economia, comunicações, petróleo, aeroportos, estradas etc.
Cederam mais e mais espaços de poder para os assaltantes, que deram o golpe fatal no Congresso e na Presidência, colocando todos nos bolsos apodrecidos deles.
Esse setor lucrou e se esborrachou de tanto dinheiro que ganhou com os projetos aos pobres. Por não gostar destes queriam tudo concentrado nas mãos da minoria dominante de sempre. Pior, arriaram-se para os interesses das corporações estrangeiras, sedentas de botar as patas sobre nosso Petróleo, nossa Amazônia, sobre nossas universidades públicas, nosso aeroportos, nossa viação aérea etc. Nossa burguesia brasileira e sua imoral classe média são traidoras e antinacionais por natureza.
No campo político a Presidenta Dilma foi golpeada desde o início do primeiro mandato com a aliança de galinheiro que teve que fazer com o ninho de cobras venenosas, o PMDB. Este nunca a deixou governar, rebentando seu governo por dentro, como os movimentos do traidor Michel Temer sempre o demonstraram.
Para agravar a situação, além da gestação do golpe via PMDB, a oposição predatória e mal cheirosa do odor podre que sempre PSDB, DEMOCRATAS (este partido é composto de bandidos, de jagunços e ruralistas assassinos de posseiros e de indígenas), do PPS (um covil de salteadores e traidores do socialismo) e outras tocas de raposas onde Eduardo Cunha se deteve para distribuir os frutos do roubo aos vândalos que votaram o impeachment na Câmara, emanaram empestando o País.
Cobras e raposas, de modo impressionantemente hipócrita, sempre atuaram para sabotar as políticas de interesse social para depois virem às tribunas discursar em favor dos desempregados e dos pobres.
Dói assistir as barbaridades em termos de mentiras, traições e de ódio que deputados/as e senadores/as dizem para justificar o golpe que dão contra o Brasil.
Câmara e Senado são covis de salteadores, malandros e golpistas. Lá reina a desordem e o atentado à nossa ordem jurídica e política na afronta à Constituição e ao povo brasileiro.
A desordem é marca também do judiciário, que emite material para a mídia mentir e falsear a verdade no que tange à luta contra a corrupção. Esta virou pretexto para o golpe, conduzido por marinais e criminosos.
O STF envergonha pela omissão e pela falta de respeito à democracia. Só agiram para afastar o marginal Eduardo Cunha da presidência do golpe depois de serem avantajados com a aprovação de projeto de lei na suba dos salários dos juízes e funcionários do judiciário. Alguns senhores ministros comportam-se notoriamente golpistas. O exemplo mais evidente é do desclassificado Gilmar Mendes, que é partidário do PSDB e desrespeita a República ao usar de discriminação e de ofensas à Presidenta Dilma.
O STF, historicamente omisso e covarde, chega a inventar um tempo que funciona fora do tempo nacional, patriótico, social e político, principalmente no que diz respeito aos interesses do povo, que aos milhões grita que não aceita o golpe. Segundo seu Presidente Ricardo Lewandowski, ao tentar explicar porque o STF demorou tanto para afastar o golpista mor Eduardo Cunha da presidência da Câmara e do cargo de deputado, afirmou que a suprema corte tem agendas e rituais para cumprir. Claro, digo eu, agendas e rituais que favorecem o golpe, mostrando ao mundo que a ruptura da democracia tem o apoio do judiciário, como em Honduras e no Paraguai. Com sua omissão este STF relembra o apoio que deu ao banditismo de Filinto Müller, o comandante policial, torturador e assassino da ditadura Vargas, rebaixando-se covardemente em relação ao nazismo enviando Olga Benário para as fornalhas de Hitler. Agora ajuda a enviar o povo e o Brasil para as fornalhas do golpe.
Aqui com meus botões me pergunto sobre o silêncio das próprias Forças Armadas. Em 1964 entregaram quarteis, altas patentes e venderam o patriotismo ao golpe de Estado, servindo à burguesia de sempre e à politica de hegemonia dos Estados Unidos em nosso Continente. E agora, como silenciam enquanto nossa democracia é queimada no altar da insanidade dos marginais que assaltam o poder? Não deveriam defender a Presidenta Dilma que está na eminência de ser apeada do poder através de um golpe ainda mais sujo e injustificável contra a democracia? Seu alto comando se nega a defender a Pátria nesse momento para bater continência ao traidor depois? Aceitaram passivelmente que um bandido seja seu comandante em chefe?
Por toda a barbárie e caos é que se justifica a insurreição.
Reina a barbárie plena de provocações contra o povo e nossa democracia, que atenta contra todas as instituições democráticas e as pessoas de boa vontade que nelas lutam.
É mentira que o que fazem no Congresso Nacional seja perfeito. Nada. No Congresso, com a omissão de todas as instituições que nomeei acima, praticam um perfeito processo de golpe de Estado.
A ordem é quebrada. Reina a desordem.
É preciso que o povo organizado avance na rebeldia contra a desordem e o caos. Quem deveria exercer autoridade não a tem moralmente. É preciso que o povo a resgate.
A insurreição já começou com ruas e estradas obstaculizadas pelos/as trabalhadores/as das cidades e dos campos. Faz-se necessário que o povo se some, que chamemos todos os setores, inclusive o empresariado nacional, democrático e patriótico para que engrossemos a insurreição.
Esta Câmara Federal e esse Senado não têm autoridade nem ética para nos representar, Nosso poder emana do povo, como reza nossa Constituição e somos nós que devemos retomá-lo.
A luta continua e só começou numa nova e desafiadora etapa!
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