A hora e a vez do antipolítico
Caminhamos para 2016 e 2018 como o ano em que quem se apresentar como antipolítico – aquele que é contrário à política, a seus usos e princípios - tem grandes chances de sair vencedor nas eleições majoritárias
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Hoje há um misto de decepção para alguns, revolta para outros quando o assunto é a classe política brasileira. Está carimbado que político rouba, recebe financiamentoirregular de campanha por parte de empresas. Claro, há exceções, inclusive dos que foram citados. No entanto, esse é o sentimento generalizado.
O PT, principalmente, está com o carimbo estampado como o principal responsável. Até mesmo onde partido recebeu maciça votação na eleição do ano passado, o Nordeste, esse é o sentimento, acrescido pela decepção com o aumento da energia e todas as notícias negativas sobre a economia.
Por isso caminhamos para 2016 e 2018 como o ano em que quem se apresentar como antipolítico – aquele que é contrário à política, a seus usos e princípios - tem grandes chances de sair vencedor nas eleições majoritárias, especialmente.
Personalidades como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que se destacou discordando duramente dos seus pares na votação do Mensalão, por exemplo, e do juiz federal Sérgio Moro, que atua no caso das denúncias da Petrobras, podem surgir como salvadores, como antipolíticos, como contrários ao atual modelo e a forma como é feita a política e as campanhas.
O antipolítico também tem espaço para prosperar nas eleições municipais do ano que vem. Antes, porém, será preciso aguardar a reforma política para sabermos se o financiamento das campanhas deixará de ser privado, se muda a forma como os partidos são criados e como será a votação para elegermos os nossos representantes, coligações, entre outras questões.
Somente a partir dessas definições é que saberemos se os atuais políticos deixarão espaços para que os antipolíticos possam atuar. Mas é fato que o "mar não tá pra político" do PT, PMDB, PSDB, PP, entre outras siglas
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