A hora do Mandetta chegou
"Bolsonaro sentiu firmeza para despachar o ministro mais popular do seu governo, o que não lhe trazia benefício algum, ao contrário. Bolsonaro põe uma pá de cal nos comentários de que alguém não o deixava demitir seu ministro. Retomou as rédeas do governo. As reações ao seu ato foram imediatas: começo a ouvir, em plena tarde, um panelaço com gritos de 'Fora, Bolsonaro'", escreve Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
“A hora dele não chegou ainda, não... vai chegar a hora dele”. A frase de ontem proferida por Bolsonaro concretizou-se mais cedo do que se esperava. Depois de almoçar hoje, no Palácio do Planalto, com Osmar Terra, o presidente fez o que parecia não ter força para fazer: mandou Mandetta fazer quarentena na sua casa. Ainda hoje Terra publicou artigo na “Folha” em que defende o isolamento vertical, leitmotif de Bolsonaro nos últimos dias. Bolsonaro sentiu firmeza para despachar o ministro mais popular do seu governo, o que não lhe trazia benefício algum, ao contrário.
O presidente preferiu cortar o mal pela raíz, antes que Mandetta se tornasse mais forte que ele. O que, de fato, já estava acontecendo. Bolsonaro põe uma pá de cal nos comentários de que alguém não o deixava demitir seu ministro. Retomou as rédeas do governo. As reações ao seu ato foram imediatas: começo a ouvir, em plena tarde, um panelaço com gritos de “Fora, Bolsonaro”.
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