A hora da escolha

"Conforme o lugar de cada um, todos têm sua responsabilidade pelo que vai acontecer. O país assiste a um golpe de Estado claro e configurado, que todo cidadão tem obrigação de denunciar na rua, em casa, no trabalho, na padaria, como uma iniciativa cuja essência consiste em sabotar nossa democracia. Essa é a escolha que deve ser feita, para barrar aventuras que, compreensivelmente, nunca ousam dizer seu nome, ameaçam o bem estar da população e, após sacrifícios previsíveis, sempre acabaram vencidas pela força do povo", diz o colunista Paulo Moreira Leite; leia a íntegra

"Conforme o lugar de cada um, todos têm sua responsabilidade pelo que vai acontecer. O país assiste a um golpe de Estado claro e configurado, que todo cidadão tem obrigação de denunciar na rua, em casa, no trabalho, na padaria, como uma iniciativa cuja essência consiste em sabotar nossa democracia. Essa é a escolha que deve ser feita, para barrar aventuras que, compreensivelmente, nunca ousam dizer seu nome, ameaçam o bem estar da população e, após sacrifícios previsíveis, sempre acabaram vencidas pela força do povo", diz o colunista Paulo Moreira Leite; leia a íntegra
"Conforme o lugar de cada um, todos têm sua responsabilidade pelo que vai acontecer. O país assiste a um golpe de Estado claro e configurado, que todo cidadão tem obrigação de denunciar na rua, em casa, no trabalho, na padaria, como uma iniciativa cuja essência consiste em sabotar nossa democracia. Essa é a escolha que deve ser feita, para barrar aventuras que, compreensivelmente, nunca ousam dizer seu nome, ameaçam o bem estar da população e, após sacrifícios previsíveis, sempre acabaram vencidas pela força do povo", diz o colunista Paulo Moreira Leite; leia a íntegra (Foto: Paulo Moreira Leite)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Hoje, no final da votação do pedido de impeachment, o Brasil estará diante de um novo destino – cujo traçado final será resolvido pelos 513 deputados federais. Não será um desenho definitivo, até porque a história é um movimento perpétuo,  que admite avanços e retrocessos, que refletem as insondáveis motivações da luta política e da alma humana.

Se, como acredito, a tentativa de encerrar o mandato de Dilma for derrotada, a principal instituição de uma democracia – o respeito pelo voto popular – terá sido preservada.

Terá sido reaberto, assim, o caminho para a reconstrução de um governo destroçado pela combinação perversa de erros graves cometidos por seu núcleo dirigente com a feroz atividade golpista de adversários.

continua após o anúncio

Antes mesmo do início do segundo mandato, obtido nas urnas de outubro de 2014, estes já se mostravam capazes de mobilizar parcelas inteiras do poder econômico e político, aí incluído setores inteiro da cúpula do Estado, para vencer um governo que não foram capazes de dobrar pelas urnas.

Caso a votação seja favorável a um golpe cometido com base numa expressão ("pedalada fiscal") que não é configurada como crime em nenhum código jurídico em vigor no país, a formidável resistência que tomou as ruas de nossas cidades nos últimas semanas entrará em novo curso, mais áspero, mais duro, nem por isso menos necessário.

continua após o anúncio

Até por essa razão, do ponto de vista do interesse da maioria dos brasileiros a melhor solução é a recusa do pedido de impeachment, hoje, para que se encerre de vez uma aventura condenável e ruinosa – como são todas iniciativas cuja essência consiste em sabotar a democracia.

Esta é a escolha que deve ser feita, numa encruzilhada na qual os dados estão claros – na medida em que isso pode acontecer numa sociedade submetida a um monopólio de ferro dos meios de comunicação que condiciona boa parte do debate político.

continua após o anúncio

Conforme o lugar de cada um, todos têm sua parcela de responsabilidade pelo que vai acontecer. O país assiste a um golpe de Estado que todo cidadão tem obrigação de denunciar na rua, em casa, no trabalho, na padaria. Não há dúvida possível a esse respeito. Eduardo Cunha comanda o processo com suas contas na Suíça. De olho no butim, o vice Michel Temer não demonstra o mais leve pudor para derrubar a presidente eleita, depois de passar cinco anos e três meses sem jamais exibir qualquer divergência, qualquer crítica, a sua gestão. Demonstrou uma solidariedade absoluta para assinar decretos idênticos àqueles que tem servido de pretexto contra Dilma – mas não contra ele.

O crime do dia é se fazer de ignorante, adaptar-se à brutalidade em curso e fingir que o país está colocado diante de uma alternativa aceitável para mudar um governo que deu sucessivas provas de incompetência.  Este sempre foi o pretexto para golpes de Estado à brasileira, que, compreensivelmente, nunca ousaram dizer seu nome, nunca produziram bem estar para a maioria da população e, após sacrifícios privisíveis, sempre acabaram vencidos pela força do povo. 

continua após o anúncio

Esta é a escolha da hora.  

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247